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Radares escondidos estão proibidos nas rodovias do país, diz Contran

Trechos monitorados e a localização dos radares também deverão ser divulgados na internet

Radares: Contran proibiu os radares ocultos no Brasil (Cesar Ogata/Fotos Públicas)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de setembro de 2020 às 17h50.

Última atualização em 10 de setembro de 2020 às 21h20.

O Conselho Nacional de Trânsito ( Contran ) proibiu os radares ocultos no Brasil. Com a Resolução nº 798, publicada no Diário Oficial da União (DOU) na quarta-feira, 9, todas as vias monitoradas deverão ter placas indicando a velocidade máxima permitida, com medidores sempre visíveis. Os trechos monitorados e a localização dos radares também deverão ser divulgados na internet. A regra entra em vigor a partir do dia 1º de novembro deste ano.

As mudanças feitas pelo Contran atendem a um pedido do presidente Jair Bolsonaro. No ano passado, ele solicitou as novas regras ao Ministério da Infraestrutura e defendeu que radares em estradas fossem apenas "educativos", e não punitivos. Ele também já havia determinado a suspensão de radares móveis em rodovias federais, mas a Justiça suspendeu a determinação.

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Agora, pelas novas regras, também fica proibido o uso de equipamentos sem registrador de imagem. E haverá restrições à instalação de radares do tipo fixo redutor, conhecido popularmente como "lombada eletrônica". Esses equipamentos deverão ser utilizados apenas em locais considerados críticos—inclui trechos de maior vulnerabilidade para os usuários da via, como pedestres, ciclistas e veículos não motorizados.

Outra determinação diz respeito aos locais onde houver redução gradual de velocidade. Nesses pontos, será obrigatório haver sinalização. A medida visa eliminar radares instalados em locais onde haja oscilação do limite de velocidade.

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