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PT quer de Dilma "Carta ao Povo Brasileiro" às avessas

Na campanha de 2002, Lula lançou, em junho, a Carta ao Povo Brasileiro, feita sob medida para acalmar o mercado

A presidente Dilma Rousseff: até ministros do PT avaliam que o governo precisa de outra mensagem (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2016 às 10h33.

São Paulo - A cúpula do PT quer que a presidente Dilma Rousseff faça uma espécie de "Carta ao Povo Brasileiro" às avessas, desta vez não mais para atrair o mercado financeiro, como na campanha de Lula, em 2002, mas para indicar um novo rumo neste ano de eleições municipais.

Até ministros do PT avaliam que o governo precisa de outra mensagem, que transmita esperança e estimule o setor produtivo. Não está fácil, porém, encontrar o melhor tom.

Com ou sem acordo, os petistas prometem redobrar a pressão pela queda dos juros. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, virou o novo alvo de críticas do PT.

O partido prega, ainda, o uso de parte das reservas internacionais, hoje em US$ 370 bilhões, para reaquecer a economia.

Pelos cálculos internos, se Dilma recorresse a US$ 130 bilhões de reservas, poderia combater a crise com um vigoroso pacote de infraestrutura e investimentos.

O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, é contrário à ideia, que, segundo dirigentes do PT, tem o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ele é um dos maiores defensores de uma agenda "de impacto" para diminuir as incertezas na política e na economia. É aí que entraria o documento estabelecendo as prioridades de Dilma.

Na campanha de 2002, Lula lançou, em junho, a Carta ao Povo Brasileiro, feita sob medida para acalmar o mercado.

Depois, no segundo mandato, quando a crise econômica mundial já mostrava suas garras, anunciou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Até ministros do PT avaliam que o governo precisa de outra mensagem, que transmita esperança e estimule o setor produtivo. Não está fácil, porém, encontrar o melhor tom.

Com ou sem acordo, os petistas prometem redobrar a pressão pela queda dos juros. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, virou o novo alvo de críticas do PT.

O partido prega, ainda, o uso de parte das reservas internacionais, hoje em US$ 370 bilhões, para reaquecer a economia.

Pelos cálculos internos, se Dilma recorresse a US$ 130 bilhões de reservas, poderia combater a crise com um vigoroso pacote de infraestrutura e investimentos.

O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, é contrário à ideia, que, segundo dirigentes do PT, tem o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ele é um dos maiores defensores de uma agenda "de impacto" para diminuir as incertezas na política e na economia. É aí que entraria o documento estabelecendo as prioridades de Dilma.

Na campanha de 2002, Lula lançou, em junho, a Carta ao Povo Brasileiro, feita sob medida para acalmar o mercado.

Depois, no segundo mandato, quando a crise econômica mundial já mostrava suas garras, anunciou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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