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Projeto de aposentadoria de militares está sendo trabalhado, diz Onyx

Parlamentares cobram o envio do texto para que ele possa ser analisado em conjunto com a proposta de reforma da Previdência

Onyx participou de um churrasco oferecido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ao presidente Jair Bolsonaro e outras autoridades (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de março de 2019 às 18h01.

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni , afirmou neste sábado que o governo cumprirá a promessa de enviar ao Congresso a proposta de aposentadoria dos militares no dia 20 de março. "Projeto da aposentadoria dos militares está sendo trabalhado e vamos cumprir o prazo do dia 20", disse o ministro.

Parlamentares cobram o envio do texto para que ele possa ser analisado em conjunto com a proposta de reforma da Previdência , que já deverá começar a ser discutida nos próximos dias na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

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Onyx participou de um churrasco oferecido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ao presidente Jair Bolsonaro e aos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. Além de Onyx, outros 14 ministros, dois deputados e dois senadores e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, participaram do almoço.

Segundo Onyx, o encontro foi uma demonstração de que há um diálogo entre os três Poderes da República. Para ele, o governo não pode mais ter conflitos.

"O Brasil precisa sair do conflito, as autoridades máximas precisam saber sentar à mesa para conversar. É importante que poderes possam dialogar porque há um imenso desafio a ser vencido. É uma obrigação que os Poderes possam dialogar. Governo Bolsonaro busca o diálogo e o entendimento e esse encontro mostra isso", disse.

Onyx, no entanto, não especificou a que tipos de conflito se referia e não mencionou nenhum caso concreto. Nesta semana, muitos parlamentares criticaram a decisão do Supremo Tribunal Federal que decidiu que cabe à Justiça Eleitoral julgar o crime de caixa 2. Isso foi visto como um ataque à Lava Jato.

O ministro também destacou que o Brasil precisa unir seus melhores talentos "em busca do reequilíbrio fiscal para que o País volte a crescer".

O ministro contou que o almoço teve um tom amistoso e nenhuma questão pontual foi tratada diretamente. Ele lembrou que Bolsonaro viajará para os Estados Unidos nesta domingo, 17, onde se reunirá bilateralmente com o presidente americano Donald Trump.

"O presidente vai aos Estados Unidos podendo dizer que Brasil busca entendimento entre todos os poderes", disse.

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