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Prisão reflete "sanha enlouquecida de perseguição a Lula", diz Pimenta

Deputado petista diz que Sérgio Moro não impõe limites à irresponsabilidade e afronta o estado democrático de direito

Paulo Pimenta: líder petista na Câmara diz que Lula pode ser considerado um preso político (Antonio Cruz/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de abril de 2018 às 20h16.

Última atualização em 5 de abril de 2018 às 20h18.

Líder do PT na Câmara, o deputado Paulo Pimenta (RS) disse que o partido não vai aceitar a decisão do juiz Sérgio Moro, que determinou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se entregue à Polícia Federal nesta sexta-feira, 6. Em um vídeo postado nas redes sociais, ele convoca a militância a se manter mobilizada e critica a decisão de Moro.

"O juiz Sérgio Moro mais uma vez buscando os holofotes, não impõe limites a sua irresponsabilidade e afronta o estado democrático de direitos, em sua sanha enlouquecida de perseguição ao presidente Lula", disse. Para o líder petista, Lula está sofrendo uma "perseguição odiosa" e pode ser considerado um "preso político". "Nós nos insurgirmos contra essa decisão, não aceitamos o que consideramos um abuso institucional, uma ilegalidade", afirmou.

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Após o Supremo Tribunal Federal (STF) negar o habeas corpus de Lula, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região autorizou Moro a decretar a prisão do ex-presidente. Lula tem até as 17h desta sexta para se apresentar à Polícia Federal, em Curitiba. A rapidez com que a prisão foi determinada pegou de surpresa os petistas, que programavam uma série de manifestações e atos contra a prisão de Lula.

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