Prefeitura de SP autoriza redução de frota de ônibus
Paralisação promovida pelos caminhoneiros suspendeu a chegada de óleo diesel nas garagens de ônibus de São Paulo
Estadão Conteúdo
Publicado em 24 de maio de 2018 às 10h43.
São Paulo - Apesar da frota de ônibus ter circulado normalmente no início da manhã desta quinta-feira, 24, em São Paulo, a Prefeitura anunciou que autorizou as empresas de ônibus a rodarem com apenas 40% dos veículos no horário de entrepico (das 10h às 17h).
O secretário municipal de Mobilidade e Transporte, João Octaviano Machado Neto, admitiu que, se não houver acordo dos caminhoneiros com o governo, a situação pode ficar extremamente crítica no fim da tarde desta quinta - e pode faltar combustível para os ônibus rodarem na sexta-feira (25).
A paralisação promovida pelos caminhoneiros suspendeu a chegada de óleo diesel nas garagens de ônibus de São Paulo.
Na noite desta quarta-feira as empresas conseguiram comprar combustível para operar nesta manhã. O secretário classificou a situação como "absolutamente aguda" e disse que os paulistanos devem ter cautela, bom senso e serenidade. "A exacerbação dos ânimos não vai ajudar ninguém. Vamos torcer para que entrem em acordo", disse Machado Neto.
Rodízio
O rodízio para veículos de passeio está suspenso nesta Quinta-feira na capital, mas a Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF) estão mantidas. O serviço de Zona Azul funciona normalmente, de acordo com os horários das placas. Os corredores e faixas de ônibus continuam funcionando normalmente com as devidas restrições.
Segundo o secretário, equipes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da São Paulo Transporte (SPTrans) estão nos corredores de ônibus e em pontos estratégicos da cidade para orientar os passageiros e motoristas.
Machado Neto afirmou, ainda, que a SPTrans está em constantes reuniões avaliando e estudando estratégias para garantir o transporte na tarde desta quinta-feira. "Se não tivermos combustível, a situação pode ser muito crítica. Não temos garantias por conta do desabastecimento. Vamos torcer para que caminhoneiros e governo entrem em acordo", finalizou o secretário.