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Por trânsito bom, Salvador terá atrações antes de jogos

As muitas intervenções na malha viária do entorno do estádio, para impedir o tráfego de veículos, começaram a valer no início da semana

Bahia e Vitória na Arena Fonte Nova, em Salvador: o incentivo ao uso de ônibus e táxis para ir ao jogo é baseado, sobretudo, na falta de opções. (Ricardo Correa/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Salvador - A dez dias do início da Copa das Confederações, o Comitê Organizador Local (COL) da Fifa para a competição não esconde sua maior preocupação com o evento: a chegada dos torcedores aos estádios e a entrada deles nos locais de jogos.

Em Salvador , sem contar com as intervenções urbanas prometidas nos entendimentos iniciais - em especial com o metrô, que corre o risco de não ser inaugurado nem para a Copa do Mundo, no ano que vem - a aposta do COL, junto com o governo do Estado e a prefeitura, é incentivar os torcedores a chegar cedo à Arena Fonte Nova. E a usar transporte público para chegar à Arena Fonte Nova.

O incentivo ao uso de ônibus e táxis para ir ao jogo é baseado, sobretudo, na falta de opções. As muitas intervenções na malha viária do entorno do estádio, para impedir o tráfego de veículos, começaram a valer no início da semana - e já causam tantos transtornos aos motoristas que motivaram uma grande manifestação de moradores e trabalhadores da região, que têm gastado mais de uma hora no trânsito apenas na região.

Além disso, haverá bolsões gratuitos de estacionamento, para quem tiver ingresso para os jogos, em várias áreas da cidade, com micro-ônibus fazendo a ligação entre esses pontos e o estádio.

Já o incentivo a que os torcedores sigam o mais cedo possível para o estádio, para evitar aglomerações perto da hora de os jogos começarem, são mais atraentes. Incluem, entre outros, realização de festas com DJs e liberação de venda de bebidas alcoólicas e de acarajé dentro da área da arena - ainda que fora do estádio.


O funcionamento da área da Arena Fonte Nova nos dias de jogos foi demonstrado, na manhã desta quarta-feira, pelos dirigentes do COL e por representantes do governo e do consórcio que administra a arena. Segundo o plano, a primeira conferência de ingressos e a passagem dos torcedores por detectores de metais serão feitas fora do estádio, mas dentro da área da arena.

Passadas as primeiras barreiras de segurança, os torcedores poderão seguir a uma área chamada "comercial display", construída sobre o edifício-garagem do complexo, na qual haverá estandes dos patrocinadores, bares e lanchonetes - além de baianas de acarajé, no caso de Salvador, atendendo a uma reivindicação das profissionais e dos torcedores.

"Será uma área com telão, DJs, muita diversão para quem chegar mais cedo", conta o gerente-geral de Operações do COL, Tiago Paes. "Essa estrutura continuará funcionando depois dos jogos, para evitar que todos os torcedores deixem o estádio ao mesmo tempo, o que sobrecarregaria o sistema de transporte público."

Segundo o secretário estadual para assuntos da Copa, Ney Campello, Salvador também deve adotar ponto facultativo nos dias em que houver jogos na cidade. "Não creio que seja necessário decretar feriado, como também pode ser feito", avalia. "A maioria das escolas vai estar em período de férias na época dos eventos, o que também ajuda o trânsito."


Obras - Por dentro da Arena Fonte Nova, há ainda muitas obras sendo realizadas, do conserto de uma membrana da cobertura do estádio, que rasgou durante uma chuva no dia 27, ao reparo de muitas goteiras, passando pela adequação dos vestiários. A cobertura deve estar pronta até o fim da semana, segundo a administração da arena.

"É por isso que existe esse período em que a Fifa assume os estádios antes dos eventos, para que possamos ajustar esses detalhes e receber as seleções e os torcedores da melhor forma possível", diz o diretor-geral do COL, Ricardo Trade.

Além disso, há diversas estruturas provisórias sendo instaladas dentro do estádio. O centro de imprensa, para 400 profissionais, por exemplo, está sendo montado em um dos andares do estacionamento.

"Ao contrário do que acontece na maioria dos estádios da Copa, o de Salvador tem 70% das estruturas temporárias instaladas dentro da arena", conta Campello. "É o preço que se paga pela decisão de ter um estádio no miolo do centro histórico de Salvador, que não disponibiliza muito espaço nos arredores para a instalação dessas estruturas. Mas os benefícios são muito maiores que os transtornos."

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Em Salvador , sem contar com as intervenções urbanas prometidas nos entendimentos iniciais - em especial com o metrô, que corre o risco de não ser inaugurado nem para a Copa do Mundo, no ano que vem - a aposta do COL, junto com o governo do Estado e a prefeitura, é incentivar os torcedores a chegar cedo à Arena Fonte Nova. E a usar transporte público para chegar à Arena Fonte Nova.

O incentivo ao uso de ônibus e táxis para ir ao jogo é baseado, sobretudo, na falta de opções. As muitas intervenções na malha viária do entorno do estádio, para impedir o tráfego de veículos, começaram a valer no início da semana - e já causam tantos transtornos aos motoristas que motivaram uma grande manifestação de moradores e trabalhadores da região, que têm gastado mais de uma hora no trânsito apenas na região.

Além disso, haverá bolsões gratuitos de estacionamento, para quem tiver ingresso para os jogos, em várias áreas da cidade, com micro-ônibus fazendo a ligação entre esses pontos e o estádio.

Já o incentivo a que os torcedores sigam o mais cedo possível para o estádio, para evitar aglomerações perto da hora de os jogos começarem, são mais atraentes. Incluem, entre outros, realização de festas com DJs e liberação de venda de bebidas alcoólicas e de acarajé dentro da área da arena - ainda que fora do estádio.


O funcionamento da área da Arena Fonte Nova nos dias de jogos foi demonstrado, na manhã desta quarta-feira, pelos dirigentes do COL e por representantes do governo e do consórcio que administra a arena. Segundo o plano, a primeira conferência de ingressos e a passagem dos torcedores por detectores de metais serão feitas fora do estádio, mas dentro da área da arena.

Passadas as primeiras barreiras de segurança, os torcedores poderão seguir a uma área chamada "comercial display", construída sobre o edifício-garagem do complexo, na qual haverá estandes dos patrocinadores, bares e lanchonetes - além de baianas de acarajé, no caso de Salvador, atendendo a uma reivindicação das profissionais e dos torcedores.

"Será uma área com telão, DJs, muita diversão para quem chegar mais cedo", conta o gerente-geral de Operações do COL, Tiago Paes. "Essa estrutura continuará funcionando depois dos jogos, para evitar que todos os torcedores deixem o estádio ao mesmo tempo, o que sobrecarregaria o sistema de transporte público."

Segundo o secretário estadual para assuntos da Copa, Ney Campello, Salvador também deve adotar ponto facultativo nos dias em que houver jogos na cidade. "Não creio que seja necessário decretar feriado, como também pode ser feito", avalia. "A maioria das escolas vai estar em período de férias na época dos eventos, o que também ajuda o trânsito."


Obras - Por dentro da Arena Fonte Nova, há ainda muitas obras sendo realizadas, do conserto de uma membrana da cobertura do estádio, que rasgou durante uma chuva no dia 27, ao reparo de muitas goteiras, passando pela adequação dos vestiários. A cobertura deve estar pronta até o fim da semana, segundo a administração da arena.

"É por isso que existe esse período em que a Fifa assume os estádios antes dos eventos, para que possamos ajustar esses detalhes e receber as seleções e os torcedores da melhor forma possível", diz o diretor-geral do COL, Ricardo Trade.

Além disso, há diversas estruturas provisórias sendo instaladas dentro do estádio. O centro de imprensa, para 400 profissionais, por exemplo, está sendo montado em um dos andares do estacionamento.

"Ao contrário do que acontece na maioria dos estádios da Copa, o de Salvador tem 70% das estruturas temporárias instaladas dentro da arena", conta Campello. "É o preço que se paga pela decisão de ter um estádio no miolo do centro histórico de Salvador, que não disponibiliza muito espaço nos arredores para a instalação dessas estruturas. Mas os benefícios são muito maiores que os transtornos."

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