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Poluição da Baía de Guanabara não é tema olímpico, diz Paes

Segundo o prefeito do Rio de Janeiro, a poluição na Baía de Guanabara não é um problema olímpico

Eduardo Paes (PMDB), prefeito do Rio de Janeiro: segundo Paes, a Baía de Guanabara é um problema das cidades da região metropolitana do Rio (J.P. Engelbrecht/PMRJ)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2016 às 16h58.

Rio de Janeiro - A poluição na Baía de Guanabara, um dos temas mais preocupantes entre atletas e dirigentes estrangeiros para os Jogos de 2016, não é um problema olímpico, disse nesta quinta-feira o prefeito do Rio de Janeiro , Eduardo Paes, garantindo que os atletas vão competir em raias que estão dentro dos padrões exigidos pelos organizadores do evento.

Segundo Paes, a Baía de Guanabara é um problema das cidades da região metropolitana do Rio, que lançam diariamente esgoto no local.

“Para mim a Baía de Guanabara não é um tema olímpico, mas sim da região metropolitana. É um desafio e não tivemos o problema resolvido ali“, disse ele.

“Mas já tivemos dois eventos-teste ali e os problemas não se verificaram.” O assunto voltou a ganhar repercussão internacional nesta semana, depois que o ex-dirigente da Federação Internacional de Vela Peter Sowrey disse à agência de notícias Associated Press (AP) ter sido demitido do cargo por se posicionar contra a realização das provas de vela da Olimpíada na Baía de Guanabara e por insistir em levar a competição olímpica para a cidade de Búzios, na região dos Lagos.

"Frequentemente as pessoas ficam querendo bancar suas teses e acho que é isso que está acontecendo ali na baía”, afirmou o prefeito.

Imagens que mostram lixo, garrafas, sofás e carcaças de carros e eletrodomésticos flutuando na Baía de Guanabara circulam mundo afora. Paes lembrou, no entanto, que as provas de vela serão realizadas em raias bem distantes dessa realidade degradante. “Acho que para a Olimpíada é um problema que se resolve”, disse.

O governo estadual do Rio, responsável pelo projeto da despoluição, já anunciou que não atingirá a meta de tratar 80 por cento do esgoto lançado na Baía. Estima-se que no máximo 60 por cento poderá ser tratado até os Jogos, que ocorrem em agosto, sendo que o Estado passa por uma grave crise financeira e ainda não foram realizadas obras de saneamento das cidades que circundam a Baía e lançam o esgoto no local.

No ano passado, o governador Luiz Fernando Pezão havia dito que considerava o descumprimento da meta “algo lamentável". Paes também manifestou à época sua insatisfação com o fato ao afirmar que o Rio perdeu uma grande oportunidade de resolver um problema que há anos se faz presente.

Nesta quinta-feira, Paes declarou que, faltando cerca de seis meses para o início dos Jogos, os olhos do mundo estarão cada vez mais atentos para a cidade do Rio. “Todos os temas serão mundiais e eles serão debatidos, debatidos e divulgados.”

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Segundo Paes, a Baía de Guanabara é um problema das cidades da região metropolitana do Rio, que lançam diariamente esgoto no local.

“Para mim a Baía de Guanabara não é um tema olímpico, mas sim da região metropolitana. É um desafio e não tivemos o problema resolvido ali“, disse ele.

“Mas já tivemos dois eventos-teste ali e os problemas não se verificaram.” O assunto voltou a ganhar repercussão internacional nesta semana, depois que o ex-dirigente da Federação Internacional de Vela Peter Sowrey disse à agência de notícias Associated Press (AP) ter sido demitido do cargo por se posicionar contra a realização das provas de vela da Olimpíada na Baía de Guanabara e por insistir em levar a competição olímpica para a cidade de Búzios, na região dos Lagos.

"Frequentemente as pessoas ficam querendo bancar suas teses e acho que é isso que está acontecendo ali na baía”, afirmou o prefeito.

Imagens que mostram lixo, garrafas, sofás e carcaças de carros e eletrodomésticos flutuando na Baía de Guanabara circulam mundo afora. Paes lembrou, no entanto, que as provas de vela serão realizadas em raias bem distantes dessa realidade degradante. “Acho que para a Olimpíada é um problema que se resolve”, disse.

O governo estadual do Rio, responsável pelo projeto da despoluição, já anunciou que não atingirá a meta de tratar 80 por cento do esgoto lançado na Baía. Estima-se que no máximo 60 por cento poderá ser tratado até os Jogos, que ocorrem em agosto, sendo que o Estado passa por uma grave crise financeira e ainda não foram realizadas obras de saneamento das cidades que circundam a Baía e lançam o esgoto no local.

No ano passado, o governador Luiz Fernando Pezão havia dito que considerava o descumprimento da meta “algo lamentável". Paes também manifestou à época sua insatisfação com o fato ao afirmar que o Rio perdeu uma grande oportunidade de resolver um problema que há anos se faz presente.

Nesta quinta-feira, Paes declarou que, faltando cerca de seis meses para o início dos Jogos, os olhos do mundo estarão cada vez mais atentos para a cidade do Rio. “Todos os temas serão mundiais e eles serão debatidos, debatidos e divulgados.”

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