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Policiais acusados de tortura de jovens no Rio são presos

Os mandados de prisão temporária foram expedidos na última quarta-feira (13) pela 34ª Vara Criminal e cumpridos ontem

Rio de Janeiro: de acordo com relatos dos jovens, os policiais fizeram a abordagem com chutes no rosto e no tórax (Marcelo Horn/ GERJ)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2016 às 12h39.

A Polícia Civil prendeu os oito policiais militares acusados de tortura e estupro de vulnerável cometidos contra quatro jovens na madrugada de 25 de dezembro de 2015.

Os mandados de prisão temporária foram expedidos na última quarta-feira (13) pela 34ª Vara Criminal e cumpridos ontem (14) pela Delegacia da Cidade Nova (6ª DP), com apoio da Corregedoria da Polícia Militar.

Jordane Cabral da Silva, Vinicius de Amorim Tosta, Antônio Carlos de Oliveira, Diogo Santos Bocks da Silva, Helder Omena Ferreira Ribeiro, Rafael dos Santos do Amaral, Wesley Medina Assis e Carlos André Lourenço do Nascimento ficarão à disposição da Justiça comum.

Os oito policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) das comunidades da Coroa, Fallet e Fogueteiro, em Santa Teresa, na região central da cidade, são acusados de torturar os jovens, com idades entre 13 e 23 anos.

Eles retornavam para Santa Teresa, por volta das 4h da madrugada, quando foram abordados pelos militares.

Em depoimento na 6ª DP, no dia do crime, as quatro vítimas contaram que foram abordadas, agredidas e obrigadas a ficar nuas na Rua Prefeito João Felipe, na madrugada do dia de Natal.

De acordo com os relatos dos jovens, os policiais fizeram a abordagem com chutes no rosto e no tórax, acusando as vítimas de serem bandidos.

Depois, partiram para a tortura. Segundo a denúncia, os agentes feriram com uma faca quente e um isqueiro os quatro jovens, que ainda foram obrigados a ficarem nus e a praticar sexo oral entre eles, enquanto um dos PM os filmava.

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A Polícia Civil prendeu os oito policiais militares acusados de tortura e estupro de vulnerável cometidos contra quatro jovens na madrugada de 25 de dezembro de 2015.

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Jordane Cabral da Silva, Vinicius de Amorim Tosta, Antônio Carlos de Oliveira, Diogo Santos Bocks da Silva, Helder Omena Ferreira Ribeiro, Rafael dos Santos do Amaral, Wesley Medina Assis e Carlos André Lourenço do Nascimento ficarão à disposição da Justiça comum.

Os oito policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) das comunidades da Coroa, Fallet e Fogueteiro, em Santa Teresa, na região central da cidade, são acusados de torturar os jovens, com idades entre 13 e 23 anos.

Eles retornavam para Santa Teresa, por volta das 4h da madrugada, quando foram abordados pelos militares.

Em depoimento na 6ª DP, no dia do crime, as quatro vítimas contaram que foram abordadas, agredidas e obrigadas a ficar nuas na Rua Prefeito João Felipe, na madrugada do dia de Natal.

De acordo com os relatos dos jovens, os policiais fizeram a abordagem com chutes no rosto e no tórax, acusando as vítimas de serem bandidos.

Depois, partiram para a tortura. Segundo a denúncia, os agentes feriram com uma faca quente e um isqueiro os quatro jovens, que ainda foram obrigados a ficarem nus e a praticar sexo oral entre eles, enquanto um dos PM os filmava.

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