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Polícia pede imagens do Metrô para procurar agressores

O trem é antigo e não tem circuito interno de segurança; policiais terão de cruzar informações, como horário e número do trem, para tentar chegar aos agressores

Metrô: agressões começaram após bando mandar que casal parasse de se beijar e se retirasse do trem (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 14h39.

São Paulo - A Polícia Civil solicitou as imagens de câmeras das plataformas da Linha 1-Azul, do Metrô de São Paulo , para tentar identificar os suspeitos de terem espancado um casal gay dentro de uma das composições.

Como o trem pertence a uma frota antiga e, por isso, não tem circuito interno de segurança, os policiais terão de cruzar informações, como horário e número do trem, para tentar chegar até os agressores.

Segundo o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, titular da Delegacia de Atendimento ao Turista (Deatur), que registrou o caso, as vítimas também serão convocadas para tentar identificar os suspeitos a partir de fotografias de pessoas envolvidas em casos anteriores.

"Já existe um levantamento das pessoas que atuam nesse sentido (homofobia)", disse o delegado.

As investigações vão ser conduzidas pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).

O caso aconteceu na tarde do último domingo, 09, quando cerca de 15 homens espancaram o metroviário Danilo Putinato, de 21 anos, e o bancário Raphael Martins, de 20.

De acordo com as vítimas, as agressões começaram após o bando mandar que o casal parasse de se beijar e se retirasse do trem.

Após negar as exigências, o casal foi expulso a socos, pontapés e empurrões da composição.

À reportagem, Putinato contou que as agressões duraram cerca de três minutos, tempo que o trem levou para se deslocar entre as Estações Tiradentes e Luz, no sentido Jabaquara.

Ele disse ainda que o grupo havia embarcado na Estação Armênia.

Os agressores teriam xingado os dois de "viadinhos", "bichinhas" e que "deveriam ter respeito".

Atingidos no rosto e no corpo, Martins teve o nariz quebrado e Putinato não sofreu ferimentos graves.

Os dois receberam os primeiros socorros de agentes do Metrô e foram levados para a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, na região central.

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São Paulo - A Polícia Civil solicitou as imagens de câmeras das plataformas da Linha 1-Azul, do Metrô de São Paulo , para tentar identificar os suspeitos de terem espancado um casal gay dentro de uma das composições.

Como o trem pertence a uma frota antiga e, por isso, não tem circuito interno de segurança, os policiais terão de cruzar informações, como horário e número do trem, para tentar chegar até os agressores.

Segundo o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, titular da Delegacia de Atendimento ao Turista (Deatur), que registrou o caso, as vítimas também serão convocadas para tentar identificar os suspeitos a partir de fotografias de pessoas envolvidas em casos anteriores.

"Já existe um levantamento das pessoas que atuam nesse sentido (homofobia)", disse o delegado.

As investigações vão ser conduzidas pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).

O caso aconteceu na tarde do último domingo, 09, quando cerca de 15 homens espancaram o metroviário Danilo Putinato, de 21 anos, e o bancário Raphael Martins, de 20.

De acordo com as vítimas, as agressões começaram após o bando mandar que o casal parasse de se beijar e se retirasse do trem.

Após negar as exigências, o casal foi expulso a socos, pontapés e empurrões da composição.

À reportagem, Putinato contou que as agressões duraram cerca de três minutos, tempo que o trem levou para se deslocar entre as Estações Tiradentes e Luz, no sentido Jabaquara.

Ele disse ainda que o grupo havia embarcado na Estação Armênia.

Os agressores teriam xingado os dois de "viadinhos", "bichinhas" e que "deveriam ter respeito".

Atingidos no rosto e no corpo, Martins teve o nariz quebrado e Putinato não sofreu ferimentos graves.

Os dois receberam os primeiros socorros de agentes do Metrô e foram levados para a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, na região central.

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