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Polícia indicia 14 por morte em tentativa de aborto

Dez pessoas foram indiciadas pelos crimes de aborto, homicídio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e formação de quadrilha

Cadeia: somadas, as penas podem chegar a 52 anos de prisão (Shad Gross/stock.XCHNG)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2014 às 20h06.

Rio - A Polícia Civil do Rio concluiu o inquérito que investigou a morte de Jandira Magdalena dos Santos, de 27 anos, ocorrida durante uma tentativa de aborto , em 26 de agosto, em uma clínica clandestina em Campo Grande, na zona oeste do Rio. Catorze pessoas foram indiciadas.

Dez pessoas foram indiciadas pelos crimes de aborto, homicídio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e formação de quadrilha. Somadas, as penas podem chegar a 52 anos de prisão.

Uma mulher que entregou um cartão da clínica de aborto a Jandira e o ex-marido dela, Leandro Brito Reis, que levou a vítima ao local onde ela encontrou os responsáveis pela intervenção, foram indiciados por incitar a prática do aborto.

Outras duas mulheres, flagradas na clínica enquanto era submetidas a abortos, foram indiciadas pela prática proibida. Oito pessoas estão presas.

Do grupo que integra a quadrilha, uma enfermeira que anestesiava as pacientes está foragida e uma faxineira que limpava a clínica está solta por decisão judicial.

Em 26 de agosto, Jandira saiu de casa para fazer um aborto e desapareceu. A mãe dela, Maria Ângela Magdalena, afirma que à época a filha estava com 12 semanas de gestação. Seria seu terceiro filho, e ela decidiu abortar por "desespero", segundo a mãe.

No dia seguinte, um corpo carbonizado foi encontrado em um veículo em Guaratiba, na zona oeste do Rio. Embora não tivesse digitais nem arcada dentária, um exame genético indicou que o corpo era de Jandira.

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Rio - A Polícia Civil do Rio concluiu o inquérito que investigou a morte de Jandira Magdalena dos Santos, de 27 anos, ocorrida durante uma tentativa de aborto , em 26 de agosto, em uma clínica clandestina em Campo Grande, na zona oeste do Rio. Catorze pessoas foram indiciadas.

Dez pessoas foram indiciadas pelos crimes de aborto, homicídio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e formação de quadrilha. Somadas, as penas podem chegar a 52 anos de prisão.

Uma mulher que entregou um cartão da clínica de aborto a Jandira e o ex-marido dela, Leandro Brito Reis, que levou a vítima ao local onde ela encontrou os responsáveis pela intervenção, foram indiciados por incitar a prática do aborto.

Outras duas mulheres, flagradas na clínica enquanto era submetidas a abortos, foram indiciadas pela prática proibida. Oito pessoas estão presas.

Do grupo que integra a quadrilha, uma enfermeira que anestesiava as pacientes está foragida e uma faxineira que limpava a clínica está solta por decisão judicial.

Em 26 de agosto, Jandira saiu de casa para fazer um aborto e desapareceu. A mãe dela, Maria Ângela Magdalena, afirma que à época a filha estava com 12 semanas de gestação. Seria seu terceiro filho, e ela decidiu abortar por "desespero", segundo a mãe.

No dia seguinte, um corpo carbonizado foi encontrado em um veículo em Guaratiba, na zona oeste do Rio. Embora não tivesse digitais nem arcada dentária, um exame genético indicou que o corpo era de Jandira.

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