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PM inicia ocupação temporária de quatro comunidades no Rio

Serão ocupadas quatro favelas de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense

Duque de Caxias, no Rio de Janeiro: a quatro favelas têm, juntamente com os bairros do entorno, cerca de 20 mil moradores. (Wikimedia Commons)

Duque de Caxias, no Rio de Janeiro: a quatro favelas têm, juntamente com os bairros do entorno, cerca de 20 mil moradores. (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2013 às 13h40.

Rio de Janeiro - Cerca de 150 policiais militares começaram hoje (2) a ocupar quatro favelas de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A Polícia Militar já vinha fazendo, há 15 dias, ações diárias na região. Nessas duas semanas, 22 pessoas foram presas e encaminhadas para delegacias da região.

Segundo o comandante do Batalhão de Duque de Caxias, tenente-coronel Renulpho Brandão, o objetivo da operação é garantir o controle das comunidades Mangueirinha, Sapo, Santuário e Corte Oito. “Nosso principal objetivo é acabar com a ostentação bélica da região, uma vez que o tráfico de drogas não termina do dia para a noite. Queremos devolver o local, que se encontra nas mãos do tráfico, à comunidade”, disse o oficial.

As quatro favelas têm, juntamente com os bairros do entorno, cerca de 20 mil moradores. Além da ocupação policial, tendas com serviços públicos foram levadas à comunidade da Mangueirinha. Na manhã de hoje, moradores faziam fila para tirar carteira de trabalho, identidade e demais documentos. “Nosso objetivo não é só assegurar a região, como também trazer serviços de assistência à população carente dessas comunidades”, disse Brandão.

A comunidade Mangueirinha irá receber na segunda-feira (5), uma companhia destacada, com cerca de 130 policiais. “Já discuti esse assunto com o prefeito Alexandre Cardoso. O projeto deve durar de seis a oito meses. Será construída uma sede permanente da companhia na comunidade. A companhia nada mais é do que uma filha da UPP. Ela é a presença da polícia na região. Se for necessária uma UPP, iremos convertê-la em UPP”, revela Cabral.

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