Homem segura revólver (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2015 às 17h48.
São Paulo - A Polícia Militar, em primeira manifestação pública sobre a chacina em Osasco e Barueri que resultou na morte de 18 pessoas, afirmou que não é possível "generalizar toda uma classe de trabalhadores por conta de atos supostamente praticados por bandidos que integram temporariamente a Instituição".
A Corregedoria da PM investiga a participação de 19 pessoas nos crimes - 18 deles seriam policiais.
A corporação, em seu site e em sua página no Facebook, se pronunciou na quinta-feira, 20, em resposta a uma charge de 2012 que circula na internet e que mostra PMs em dois modelos de uniforme, um diurno e outro noturno. O primeiro está com o uniforme convencional e o segundo está encapuzado e com uma arma na mão.
A polícia disse na nota que é "uma das instituições mais sérias do poder público, agindo prontamente em casos de crimes eventualmente praticados por seus integrantes" e que é "implacável" contra desvios de conduta, mas que "repudia toda e qualquer tentativa de criminalização da classe, por parte de quem quer que seja."