Plano de Segurança começará em Natal, Aracaju e Porto Alegre
As ações de combate à criminalidade, integradas entre governo federal e estaduais, começam a partir de 15 de fevereiro
Agência Brasil
Publicado em 2 de fevereiro de 2017 às 22h38.
As ações do Plano Nacional de Segurança Pública começarão nas cidades de Natal , Aracaju e Porto Alegre, informou hoje (2) o ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, em solenidade na capital do Rio Grande do Norte.
As ações de combate à criminalidade, integradas entre governo federal e estaduais, começam a partir de 15 de fevereiro.
No mês passado, a penitenciária de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal, foi palco de uma rebelião que deixou ao menos 26 mortos.
Na ocasião, presos passaram a controlar o interior da unidade e houve confronto entre detentos de facções rivais.
De acordo com o Ministério da Justiça, as ações têm foco na redução de homicídios dolosos, feminicídio e violência contra a mulher; racionalização e modernização do sistema penitenciário; e combate à criminalidade organizada transnacional.
Entre as principais ações do plano está a montagem do Núcleo de Inteligência, que unirá as áreas de inteligência das polícias Federal e Rodoviária Federal, com as polícias Militar e Civil e do Estado e as áreas de inteligência penitenciária federal e estadual.
Um mapa, atualizado em tempo real, marcará as áreas de incidência de crimes e outras informações, possibilitando a realização de operações específicas no combate à criminalidade.
Ministério Público
O Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG) do Ministério Público dos Estados e da União divulgou hoje nota de apoio ao Plano Nacional de Segurança. O Rio Grande do Norte foi o décimo estado a aderir ao Pacto Federativo pela Segurança Pública.
"O Ministério Público Brasileiro apoiará as ações do plano, com a participação dos Grupos de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado [Gaecos] nos 27 núcleos de inteligência nos estados e Distrito Federal e o acompanhamento das ações na diminuição das ocorrências de homicídios e feminicídios", diz a nota.
Para a entidade, as ações vêm ao encontro do interesse público, com a preocupação com a modernização do sistema penitenciário e com a busca pelo maior controle do ingresso de armas no país e pela repressão ao tráfico internacional de drogas.