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Piloto foi achacado por dois agentes do Deic, mostra grampo

Segundo a Polícia Federal, Oliveira Junior havia transportado 650 quilos de cocaína para São Paulo e Rio em 18 de janeiro de 2013

Farc: Segundo a Polícia Federal, Oliveira Junior havia transportado 650 quilos de cocaína em 2013 (Luis Robayo/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2015 às 08h17.

São Paulo - Antes de ser preso em Brejetuba, o piloto Alexandre José de Oliveira Junior passou a ser achacado por policiais civis de São Paulo. Identificados como Helber e Aroldo, eles trabalhavam no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Oliveira Junior que, segundo a Polícia Federal, havia transportado 650 quilos de cocaína para São Paulo e Rio em 18 de janeiro de 2013, entrou em contato com o chefe em 19 de março de 2013 e indagou sobre os policiais.

Os agentes do Deic sabiam do voo, mas em vez de prender o acusado decidiram achacá-lo. De acordo com a PF, o acusado "acabou pagando grande quantia em dinheiro, para não ser molestado".

Em junho, o piloto voltou a tratar do episódio com o chefe Ronald Roland, por meio de mensagem. Disse que havia descoberto a identidade do informante que o havia entregue ao Deic. "Preciso zerar (matar) ele." A PF não conseguiu descobrir se o informante foi assassinado.

O piloto teria sido aliciado por um organização criminosa formada por empresários brasileiros para transportar cocaína das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) da Venezuela para Honduras, e que passou a operar em 2013 no tráfico também para o Brasil.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - Antes de ser preso em Brejetuba, o piloto Alexandre José de Oliveira Junior passou a ser achacado por policiais civis de São Paulo. Identificados como Helber e Aroldo, eles trabalhavam no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Oliveira Junior que, segundo a Polícia Federal, havia transportado 650 quilos de cocaína para São Paulo e Rio em 18 de janeiro de 2013, entrou em contato com o chefe em 19 de março de 2013 e indagou sobre os policiais.

Os agentes do Deic sabiam do voo, mas em vez de prender o acusado decidiram achacá-lo. De acordo com a PF, o acusado "acabou pagando grande quantia em dinheiro, para não ser molestado".

Em junho, o piloto voltou a tratar do episódio com o chefe Ronald Roland, por meio de mensagem. Disse que havia descoberto a identidade do informante que o havia entregue ao Deic. "Preciso zerar (matar) ele." A PF não conseguiu descobrir se o informante foi assassinado.

O piloto teria sido aliciado por um organização criminosa formada por empresários brasileiros para transportar cocaína das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) da Venezuela para Honduras, e que passou a operar em 2013 no tráfico também para o Brasil.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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