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PF usa carro de ex-diretor da Petrobras para prender Vargas

A Polícia Federal usou a Range Rover Evoque dada por doleiro a ex-diretor da Petrobras nas ações de busca e prisão de André Vargas

Range Rover Evoque: o veículo de luxo levou a Lava Jato a comprovar o elo de propinas entre Youssef e Costa (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2015 às 17h35.

São paulo e Curitiba - A Polícia Federal usou a Range Rover Evoque dada pelo doleiro Alberto Youssef ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa nas buscas e prisão realizada na manhã desta sexta-feira, 10, na casa do ex-deputado federal petista André Vargas (sem partido-PR), em Londrina (PR).

O veículo de luxo levou a Lava Jato a comprovar o elo de propinas entre Youssef e Costa no esquema de arrecadação de 1% nos contratos da Petrobrás controlado pelo PP.

Apreendido nas buscas realizadas em março do ano passado, quando Costa foi preso no Rio, o veículo, avaliado em mais de R$ 200 mil, foi destinado para uso da PF pela Justiça Federal.

Apesar de ter sido comprado e pago por Youssef, o Evoque foi registrado em nome do ex-diretor.

André Vargas foi preso nesta sexta-feira, 10, em Londrina (PR) na 11ª etapa da Operação Lava Jato denominada "A Origem", deflagrada hoje.

Também foram presos os ex-deputados Luiz Argôlo (SD-BA) e o ex-parlamentar Pedro Corrêa (PP-PE), já condenado no mensalão e atualmente cumprindo pena no regime semiaberto. As investigações desta etapa abrangem crimes que vão além da Petrobras e envolvem até contratos de publicidade da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Saúde.

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Apreendido nas buscas realizadas em março do ano passado, quando Costa foi preso no Rio, o veículo, avaliado em mais de R$ 200 mil, foi destinado para uso da PF pela Justiça Federal.

Apesar de ter sido comprado e pago por Youssef, o Evoque foi registrado em nome do ex-diretor.

André Vargas foi preso nesta sexta-feira, 10, em Londrina (PR) na 11ª etapa da Operação Lava Jato denominada "A Origem", deflagrada hoje.

Também foram presos os ex-deputados Luiz Argôlo (SD-BA) e o ex-parlamentar Pedro Corrêa (PP-PE), já condenado no mensalão e atualmente cumprindo pena no regime semiaberto. As investigações desta etapa abrangem crimes que vão além da Petrobras e envolvem até contratos de publicidade da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Saúde.

Acompanhe tudo sobre:Andre VargasCapitalização da PetrobrasCorrupçãoDoleirosEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEscândalosEstatais brasileirasFraudesGás e combustíveisIndústria do petróleoPetrobrasPetróleoPolícia Federal

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