PF faz operação contra quadrilha que fraudava seguro-desemprego
A PF cumpre 11 mandados de prisão e 20 mandados de busca e apreensão de documentos e computadores em Araguaína (TO)
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2011 às 14h33.
Brasília – A Polícia Federal cumpre 11 mandados de prisão, dez mandados judiciais de condução forçada à delegacia e 20 mandados de busca e apreensão de documentos e computadores contra quadrilha de falsos empresários que supostamente burlavam o seguro-desemprego em Araguaína (TO), a 400 quilômetros de Palmas.
A estimativa é que o esquema tenha desviado R$ 1,8 milhão por meio de 400 falsos beneficiários, que tiveram saques de até cinco parcelas de R$ 900, em média. O valor e o número de prestações varia conforme o tempo de registro.
Os suspeitos aliciavam pessoas para efetuar falsos registros na carteira de trabalho em empresas de fachada e, após a falsa dispensa, faziam os trabalhadores darem entrada no pedido de seguro. A primeira parcela era sacada pelo contratado e as demais pelos falsos empresários que se apropriavam do cartão do benefício.
Segundo as investigações das operações Filtragem e Bloqueio 2, o recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) era feito em valor inferior ao indicado na rescisão do falso contrato de trabalho. Não havia pagamento da Previdência Social.
De acordo com a PF, o sistema de requerimento e concessão do seguro-desemprego não é interligado com os bancos de dados do FGTS e da Previdência. Em nota, a Polícia Federal afirma que “há possibilidade de existirem outras quadrilhas especializadas neste tipo de crime espalhadas pelo Brasil”.
Brasília – A Polícia Federal cumpre 11 mandados de prisão, dez mandados judiciais de condução forçada à delegacia e 20 mandados de busca e apreensão de documentos e computadores contra quadrilha de falsos empresários que supostamente burlavam o seguro-desemprego em Araguaína (TO), a 400 quilômetros de Palmas.
A estimativa é que o esquema tenha desviado R$ 1,8 milhão por meio de 400 falsos beneficiários, que tiveram saques de até cinco parcelas de R$ 900, em média. O valor e o número de prestações varia conforme o tempo de registro.
Os suspeitos aliciavam pessoas para efetuar falsos registros na carteira de trabalho em empresas de fachada e, após a falsa dispensa, faziam os trabalhadores darem entrada no pedido de seguro. A primeira parcela era sacada pelo contratado e as demais pelos falsos empresários que se apropriavam do cartão do benefício.
Segundo as investigações das operações Filtragem e Bloqueio 2, o recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) era feito em valor inferior ao indicado na rescisão do falso contrato de trabalho. Não havia pagamento da Previdência Social.
De acordo com a PF, o sistema de requerimento e concessão do seguro-desemprego não é interligado com os bancos de dados do FGTS e da Previdência. Em nota, a Polícia Federal afirma que “há possibilidade de existirem outras quadrilhas especializadas neste tipo de crime espalhadas pelo Brasil”.