PF descobre fraude contra seguro-desemprego no RS
A próxima etapa da operação vai tentar identificar os 600 beneficiários da fraude, para responsabilizá-los também
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2014 às 17h23.
Porto alegre - A Polícia Federal e a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego desarticularam um esquema de saques fraudulentos do seguro-desemprego na região do Vale do Sinos, no Rio Grande do Sul.
A investigação levou à Operação Canudos, que cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e dois de prisão temporária e apreendeu documentos durante a madrugada desta terça-feira, 1º. Cálculo dos policiais indica que foram desviados cerca de R$ 3 milhões para 600 pessoas.
Segundo a Polícia Federal, dois escritórios de contabilidade com sede em Novo Hamburgo atraiam interessados nas facilidades que ofereciam e inseriam dados falsos no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
Parte dos lançamentos de admissão e demissão era feita nos cadastros de empresas clientes do escritório, que nem ficavam sabendo da irregularidade. Outra parte era feita em registros de empresas fictícias, criadas para o fim específico de gerar a fraude .
Ao final do contrato de trabalho forjado, o suposto trabalhador apresentava a documentação necessária e sacava o seguro-desemprego, passando parte do valor aos escritórios.
Os investigados vão responder por organização criminosa e estelionato em detrimento de entidade de direito público ou de instituto de economia popular, assistência social ou beneficência.
A próxima etapa da operação vai tentar identificar os 600 beneficiários da fraude, para responsabilizá-los também.
A Polícia Federal destacou ainda que nos últimos dois anos operações semelhantes em diversos Estados do País detectaram fraudes de R$ 50 milhões no seguro-desemprego.
Porto alegre - A Polícia Federal e a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego desarticularam um esquema de saques fraudulentos do seguro-desemprego na região do Vale do Sinos, no Rio Grande do Sul.
A investigação levou à Operação Canudos, que cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e dois de prisão temporária e apreendeu documentos durante a madrugada desta terça-feira, 1º. Cálculo dos policiais indica que foram desviados cerca de R$ 3 milhões para 600 pessoas.
Segundo a Polícia Federal, dois escritórios de contabilidade com sede em Novo Hamburgo atraiam interessados nas facilidades que ofereciam e inseriam dados falsos no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
Parte dos lançamentos de admissão e demissão era feita nos cadastros de empresas clientes do escritório, que nem ficavam sabendo da irregularidade. Outra parte era feita em registros de empresas fictícias, criadas para o fim específico de gerar a fraude .
Ao final do contrato de trabalho forjado, o suposto trabalhador apresentava a documentação necessária e sacava o seguro-desemprego, passando parte do valor aos escritórios.
Os investigados vão responder por organização criminosa e estelionato em detrimento de entidade de direito público ou de instituto de economia popular, assistência social ou beneficência.
A próxima etapa da operação vai tentar identificar os 600 beneficiários da fraude, para responsabilizá-los também.
A Polícia Federal destacou ainda que nos últimos dois anos operações semelhantes em diversos Estados do País detectaram fraudes de R$ 50 milhões no seguro-desemprego.