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PF analisa servidores que hospedam dados do governo para descobrir origem de suposto ataque hacker

Plataforma está fora do ar desde 11h de terça-feira, 23

Brasil tem a oitava maior relação dívida/PIB no ranking da CNI (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 25 de julho de 2024 às 10h25.

A Polícia Federal atua nesta quinta-feira em medidas como a análise dos servidores que hospedam dados do governo federal para tentar descobrir a origem de suposto ataque hacker no Sistema Eletrônico de Informações (SEI). A plataforma, que atende os ministérios, está fora do ar desde as 11h da última terça-feira.

Desde o acionamento, a Diretoria de Crimes Cibernéticos da Polícia Federal (PF) atua em levantamentos preliminares para a instauração de um inquérito policial. Nesta manhã, o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos informou que parte do problema causado pelo incidente já foi solucionado.

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De acordo com a pasta, o acesso ao sistema Tramita GOV.BR, do Processo Eletrônico Nacional (PEN), foi restabelecido no final da tarde de quarta-feira, 24. O site destina-se à tramitação de processos administrativos eletrônicos e documentos avulsos, em meio eletrônico, entre os diversos Sistemas de Processo Administrativo Eletrônico (SPE ) existentes, justamente visando incrementar segurança, agilidade e redução de custos no serviço público.

Ainda segundo o Ministério, o SEI continua inoperante.

"O sistema é responsável pelo andamento eletrônico de processos administrativos de nove ministérios e dois outros órgãos. Não foram afetados os serviços ofertados ao cidadão via GOV.BR. As equipes de TI já estão tratando o incidente para que os serviços sejam restabelecidos o mais breve possível", disse a pasta, em nota enviada ontem.

Foram afetados os ministérios e órgãos atendidos pelo SEI. São eles.

Também ontem, a pasta enviou um comunicado aos servidores sobre um “incidente grave de segurança cibernética”, que deixou indisponível “várias soluções tecnológicas”, como o SEI, e diversas funcionalidades. Além da PF, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) também foi acionada.

Aos servidores, o ministério disse mais cedo que as equipes estavam "atuando para assegurar" que os dados estivessem íntegros e seguros: “Ainda não há previsão para a conclusão do reparo. Diante da situação, pedimos que busquem soluções alternativas para não ter paralisação de nenhum processo ou procedimento urgente”.

Na circular interna, o Ministério orientou ainda que as solicitações de serviços sejam registradas por telefone:

“Pedimos que informem todos os casos em que os computadores estejam sem acesso à internet e procurem utilizar outra máquina que tenha acesso. Enviaremos outro boletim com informações no início da tarde. Vamos manter a comunicação intensiva pelos meios oficiais até a resolução do incidente.”

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