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Operação investiga compra de testes contra covid-19 superfaturados

Operação investiga se houve superfaturamento na compra dos testes para detectar o coronavírus e se os produtos adquiridos são de baixa qualidade

Testes de coronavírus (covid-19) (Lucas Ninno/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2020 às 07h09.

Última atualização em 2 de julho de 2020 às 15h24.

O Ministério Público do Distrito Federal (MP-DF) e a Polícia Civil deflagraram uma operação, na manhã desta quinta-feira (2), para investigar as compras de testes contra coronavírus em sete estados do país, além do Distrito Federal.

De acordo com informações da GloboNews, a operação, chamada de Falso Negativo, cumpre dezenas de mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Bahia e São Paulo, para investigar se houve superfaturamento na compra dos testes para detectar o vírus e se os produtos adquiridos foram de baixa qualidade.

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Segundo o jornal O Globo, os contratos somados passam de R$ 73 milhões em valor.

Os possíveis crimes investigados são de fraude a licitação, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

São investigados desde servidores públicos a empresas fornecedoras dos testes.

O portal G1 diz que, segundo investigadores, a suspeita é que servidores da Secretaria de Saúde do DF tenham fraudado licitações para comprar testes contra o coronavírus com preços superfaturados e sem licitação. Como resultado, teria acontecido troca de marcas de testes por de menor qualidade, dificultando a detecção da covid-19 nos pacientes.

Em nota, o governo do DF disse que os testes tinham certificados da Anvisa. "Todos os testes comprados, recebidos através de doações ou enviados pelo Ministério da Saúde tem o certificado da Anvisa e portanto foram testados e aprovados pelo órgão Federal. Quanto aos preços, representam os valores praticados no mercado e as compras foram efetuadas avaliando as marcas apresentadas, os certificados de qualidade e os menores preços apresentados pelas empresas nas propostas."

Mais informações em instantes.

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