PF investiga fraude na compra de equipamentos no HC da USP
Polícia Federal deflagrou operação para investigar desvio de recursos públicos na compra de equipamentos médicos para pacientes que sofrem de Parkinson
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2016 às 10h03.
A Polícia Federal deflagrou hoje (18) a Operação Dopamina para investigar desvio de recursos públicos na compra de equipamentos médicos para pacientes que sofrem de doença de Parkinson .
Estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e quatro de condução coercitiva nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro .
No esquema, pacientes atendidos pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP eram induzidos a fazer cirurgias de implantes de equipamentos para estímulos do cérebro, mesmo sem necessidade.
Esses pacientes eram levados a entrar com ações judiciais para a compra desses equipamentos, com pedido de urgência. Assim, uma única empresa fornecedora lucrava com valores superfaturados. Os equipamentos avaliados em R$ 24 mil chegavam a ser vendidos por R$ 115 mil.
Segundo a investigação, as fraudes ocorreram em 200 cirurgias no período de 2009 a 2014, gerando prejuízo aos cofres públicos da ordem de R$ 18 milhões.
O nome da operação refere-se ao neurotransmissor dopamina, cuja deficiência está relacionada à doença de Parkinson.
Os suspeitos podem ser responsabilizados pelos crimes de associação criminosa, peculato, corrupção e estelionato contra União, cujas penas podem chegar a até doze anos de prisão.
A Polícia Federal deflagrou hoje (18) a Operação Dopamina para investigar desvio de recursos públicos na compra de equipamentos médicos para pacientes que sofrem de doença de Parkinson .
Estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e quatro de condução coercitiva nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro .
No esquema, pacientes atendidos pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP eram induzidos a fazer cirurgias de implantes de equipamentos para estímulos do cérebro, mesmo sem necessidade.
Esses pacientes eram levados a entrar com ações judiciais para a compra desses equipamentos, com pedido de urgência. Assim, uma única empresa fornecedora lucrava com valores superfaturados. Os equipamentos avaliados em R$ 24 mil chegavam a ser vendidos por R$ 115 mil.
Segundo a investigação, as fraudes ocorreram em 200 cirurgias no período de 2009 a 2014, gerando prejuízo aos cofres públicos da ordem de R$ 18 milhões.
O nome da operação refere-se ao neurotransmissor dopamina, cuja deficiência está relacionada à doença de Parkinson.
Os suspeitos podem ser responsabilizados pelos crimes de associação criminosa, peculato, corrupção e estelionato contra União, cujas penas podem chegar a até doze anos de prisão.