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O futuro de Cunha; May toma posse…

Cunha ficou para hoje  Após sete horas de sessão, a Comissão de Constituição e Justiça que avalia recurso contra o processo de cassação de Eduardo Cunha foi novamente adiada. Uma nova sessão foi convocada para hoje. A decisão de adiar a análise do parecer foi tomada poucos minutos depois de Maranhão remarcar a eleição da […]

BUCKINGHAM: a rainha Elizabeth recebe a nova primeira ministra, Theresa May / Dominic Lipinski/ Reuters
DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2016 às 06h57.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h48.

Cunha ficou para hoje

Após sete horas de sessão, a Comissão de Constituição e Justiça que avalia recurso contra o processo de cassação de Eduardo Cunha foi novamente adiada. Uma nova sessão foi convocada para hoje. A decisão de adiar a análise do parecer foi tomada poucos minutos depois de Maranhão remarcar a eleição da Câmara para 17h30, o que inviabilizou a conclusão dos trabalhos. Cunha apostava na eleição de um aliado na presidência da Câmara. Com a vitória de Rodrigo Maia, o tiro pode ter saído pela culatra.

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Terrorismo na Rio 2016?

O jornal francês Libération informou nesta quarta-feira que um membro brasileiro do Estado Islâmico estaria preparando um atentado terrorista à delegação francesa durante os Jogos Olímpicos do Rio, em agosto. A informação foi revelada numa audiência fechada, realizada em maio, entre deputados e o chefe de informação dos militares, o general Christophe Gomart. A Abin disse desconhecer a informação.

Odebrecht pagou?

A Polícia Federal encontrou documentos no sítio que Lula é suspeito de ter ocultado que revelam que um imóvel, em São Paulo, pode ter sido comprado pela Odebrecht, por 12 milhões de reais, para abrigar a sede do Instituto Lula. O prédio teria sido comprado pela DAG em 2010 e vendido para a Odebrecht em 2012. Apesar da investigação, o imóvel nunca serviu de sede para o Instituto Lula. A apuração busca mostrar os elos da Odebrecht com o ex-presidente.

Derrota bilionária da Gerdau

O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais decidiu, nesta quarta-feira, contra a siderúrgica Gerdau em quatro casos que tratam de questionamentos tributários. O valor dos casos passa dos 4 bilhões de reais e o advogado da siderúrgica disse que a companhia vai recorrer. Apesar disso, as ações preferenciais da empresa terminaram o dia com alta de 4,3%. Segundo analistas do banco JP Morgan, em nota enviada a clientes, boa parte da derrota da empresa “já estava precificada” pelo mercado.

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BC sem swap

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse, em entrevista ao jornal britânico Financial Times, que um de seus objetivos é reduzir o estoque de contratos de swaps cambiais do atual patamar – cerca de 60 bilhões de dólares – para zero. Os contratos equivalem a uma venda de dólares no mercado futuro e foram utilizados pelo BC, durante a gestão de Alexandre Tombini, para diminuir a pressão sobre a alta da moeda. Goldfajn defende que o Brasil conte mais com as reservas internacionais de 370 bilhões de dólares para oferecer confiança aos mercados. Por falar em dólar, a moeda caiu 0,71% nesta quarta-feira e fechou o dia a 3,27 reais.

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CSN não está em guerra

Em mais um dos capítulos da briga entre os sócios da siderúrgica Usiminas, os advogados de sua acionista e concorrente CSN realizaram uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira. Eles reforçaram que não estão em guerra comercial com a empresa mineira. “A CSN não ampliou sua participação em mercados da Usiminas, não há uma guerra comercial. A competição hoje é com a China, e não entre as empresas brasileiras”, disse o diretor de relações institucionais da CSN, Luiz Paulo Barreto. Eles também acusaram as acionistas controladoras da Usiminas, Nippon e Ternium, de derrubar propositalmente o valor das ações da siderúrgica para facilitar uma posterior divisão da companhia.

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A primeira queda

O número de consumidores inadimplentes apresentou, em maio, a primeira queda desde dezembro de 2014, segundo pesquisa da consultoria Serasa Experian. A quantidade de pessoas com dívidas atrasadas caiu 2,1% em comparação com abril, totalizando 59,4 milhões. Segundo os economistas da Serasa, esse movimento revela o esforço dos consumidores em renegociar dívidas e sair da inadimplência.

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May toma posse

Theresa May foi empossada como primeira-ministra britânica nesta quarta-feira. David Cameron despediu-se do posto depois de fazer o último discurso no Parlamento nesta manhã — ele aconselhou a sucessora a “ficar o mais perto possível da União Europeia” para “beneficiar-se do comércio exterior”. Em seguida, May encontrou-se com a rainha Elizabeth II no Palácio de Buckingham e, à tarde, falou à imprensa em frente à residência oficial do governo. May abordou diversas vezes aspectos relacionados à justiça social e disse que não pretende “ouvir somente os poderosos” durante sua gestão.

Johnson na equipe

Depois de tomar posse, May anunciou alguns nomes de seu novo gabinete. Um dos destaques é a nomeação de Boris Johnson — ex-prefeito de Londres e grande apoiador da saído do Reino Unido da União Europeia — para o cargo de ministro das Relações Exteriores. Enquanto isso, o antecessor de Johnson nas Relações Exteriores, Philip Hammond, tornou-se o novo ministro das Finanças, substituindo Geoge Osborne. Ao contrário de Johnson, Hammond fez campanha pela permanência do Reino Unido na UE.

Polêmica no Mar da China

Em comunicado oficial divulgado por seu Ministério das Relações Exteriores nesta quarta-feira, os chineses acusaram os Estados Unidos de parciais em seu posicionamento quanto à decisão do Tribunal de Haia sobre o Mar da China — na terça-feira 12, a corte sentenciou que o país asiático não tem direito sobre 85% do território, como declara possuir. Os Estados Unidos haviam declarado que o caso era uma oportunidade para a China ser “responsável” e mostrar se é realmente “o poder mundial que proclama ser”. O governo chinês reiterou ainda que não pretende acatar a decisão de Haia e que a China tem o direito de criar uma zona de restrição aérea sobre a região.

Novo carro da Tesla

Foi lançado nesta quarta-feira o Model X 60D, novo modelo de carro elétrico da montadora Tesla. O produto chega ao mercado por 64.500 dólares e pretende ser mais acessível do que o Model X original, cujo valor inicial é de 80.000 dólares. Também nesta quarta-feira a Tesla confirmou o encerramento de seu programa de garantias, que recomprava veículos da marca por metade do valor original caso os clientes decidissem devolvê-los após três anos de uso. Em comunicado, a Tesla afirmou que continuará oferecendo “outras formas” de garantia aos compradores.

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