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Irmãos Batista pagam R$1,5 bi para voltar ao comando de J&F

Os irmãos foram proibidos, na semana passada, de exercer função de comando ou administrativa de empresas por decisão da Justiça


	Joesley Batista: Joesley e seu irmão Wesley foram proibidos, na semana passada, de exercer função de comando ou administrativa de empresas por decisão da Justiça
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Joesley Batista: Joesley e seu irmão Wesley foram proibidos, na semana passada, de exercer função de comando ou administrativa de empresas por decisão da Justiça (Veja)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2016 às 08h26.

São Paulo - O grupo J&F, dono da companhia de alimentos JBS, aceitou apresentar garantia financeira de 1,518 bilhão de reais para liberar os irmãos Joesley e Wesley Batista a voltar a comandar empresas do grupo, disse o Ministério Público Federal do Distrito Federal nesta terça-feira.

Os irmãos foram proibidos, na semana passada, de exercer função de comando ou administrativa de empresas por decisão da Justiça, no âmbito da operação Greenfield, que investiga um esquema de corrupção envolvendo os principais fundos de pensão de estatais do país.

As medidas cautelares adotadas pela Justiça também previam o bloqueio, sequestro e indisponibilidade de bens e ativos. Nesta terça-feira, cumprindo a determinação judicial, Wesley Batista deixou temporariamente os cargos de diretor presidente e de vice-presidente do Conselho de Administração da JBS, enquanto Joesley Batista deixou a presidência do Conselho da companhia.

"A garantia financeira é uma forma de assegurar que – caso haja condenação no fim do processo criminal – os recursos sejam usados para ajudar a recompor o rombo financeiro dos fundos de pensão", disse o MPF em comunicado no seu site.

Ainda pelo acordo, firmado pelo MPF e representantes do grupo, os envolvidos se comprometeram a comparecer, sempre que necessário, à Procuradoria da República no DF e à Polícia Federal, independentemente de solicitação formal.

A J&F tem até o dia 21 de outubro para depositar em juízo ou oferecer as garantias. Caso isso aconteça, a Justiça poderá revogar em definitivo as medidas cautelares. 

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