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No primeiro mês do governo Lula, Brasil criou 83 mil vagas com carteira assinada

Em janeiro, o salário médio de admissão de novos contratados teve redução de R$ 8,71 em relação ao mesmo período de 2022

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de janeiro deste ano registrou 1,87 milhão de contratações e 1,79 milhão de demitidos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de janeiro deste ano registrou 1,87 milhão de contratações e 1,79 milhão de demitidos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Agência o Globo
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Publicado em 9 de março de 2023 às 18h06.

Última atualização em 9 de março de 2023 às 18h25.

No primeiro mês do governo Lula, a economia brasileira gerou 83,2 mil postos de trabalho com carteira assinada, uma queda de 50,2% em relação a janeiro de 2022, quando foram registrados 167,2 mil contratos. Os dados do Ministério do Trabalho foram divulgados nesta quinta-feira.

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de janeiro deste ano registrou 1,87 milhão de contratações e 1,79 milhão de demitidos, gerando o saldo líquido de 83,2 mil admissões. No consolidado do ano passado, foram 22,6 milhões de contratações e 20,6 milhões de demissões.

Outro lado divulgado é o salário médio de admissão de novos empregados. Em janeiro de 2023 ficou em R$ 2.012,78. Uma redução de R$ 8,71 em relação ao mês de janeiro do ano passado — R$ 2.021,49. São valores reais, com desconto da inflação.

Setores

Em janeiro de 2023, quatro dos cinco grupos de atividades econômicas registraram saldos positivos. O melhor resultado foi o setor de serviços, com adição de 40,6 mil postos. O setor de construção teve alta de 38,9 mil, seguido por indústria com elevação de 34,02 mil postos. Por fim, agropecuária teve saldo positivo de 23,1 mil postos e comércio registrou 53,5 mil.

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