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No Paraná, 90% dos médicos deixaram de atender a planos

No Procon, em Curitiba, até agora à tarde não havia nenhuma queixa registrada por prejudicados no atendimento

A média de pagamento por consulta estaria em cerca de R$ 40,00. Os médicos pedem honorários entre R$ 80,00 e R$ 100,00 (Germano Lüders/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2011 às 17h14.

Curitiba - Dos cerca de 10 mil a 11 mil médicos que atuam em planos de saúde do Paraná (no total o Estado tem aproximadamente 19 mil médicos ativos), cerca de 90% suspenderam os atendimentos hoje, segundo estimativa apresentada pela Associação Médica do Paraná (AMP).

De acordo com o vice-presidente da entidade, João Carlos Baracho somente foram garantidas as urgências e emergências.

"Há uma sensação de que a classe está mais mobilizada, mais consciente, a própria população discutiu e o assunto ganhou uma conotação de consciência coletiva", afirmou. Segundo ele, nos últimos dez anos, os planos que melhor reajustaram os valores pagos aos profissionais chegaram a 50%, enquanto para os usuários o aumento foi de 150%. "Os planos não querem mexer nas margens de lucro", acentuou.

Baracho acrescentou que os lucros estariam bem maiores em razão de a fatia de mercado para os planos ter crescido e o índice de doenças mais graves diminuído, principalmente em razão de medidas preventivas.

A média de pagamento por consulta estaria em cerca de R$ 40,00. Os médicos pedem honorários entre R$ 80,00 e R$ 100,00. Baracho destacou que desde 7 de abril, aproximadamente, dois mil médicos pediram o descredenciamento dos cerca de 50 planos de saúde existentes no Estado.

"Esse não é o objetivo, mas é o que a tendência tem apontado", afirmou. "Há um anseio para que chegue a um consenso e o caminho é o diálogo."

No Procon, em Curitiba, até agora à tarde não havia nenhuma queixa registrada pessoalmente ou por telefone de pessoas que estivessem se sentindo prejudicadas no atendimento médico.

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De acordo com o vice-presidente da entidade, João Carlos Baracho somente foram garantidas as urgências e emergências.

"Há uma sensação de que a classe está mais mobilizada, mais consciente, a própria população discutiu e o assunto ganhou uma conotação de consciência coletiva", afirmou. Segundo ele, nos últimos dez anos, os planos que melhor reajustaram os valores pagos aos profissionais chegaram a 50%, enquanto para os usuários o aumento foi de 150%. "Os planos não querem mexer nas margens de lucro", acentuou.

Baracho acrescentou que os lucros estariam bem maiores em razão de a fatia de mercado para os planos ter crescido e o índice de doenças mais graves diminuído, principalmente em razão de medidas preventivas.

A média de pagamento por consulta estaria em cerca de R$ 40,00. Os médicos pedem honorários entre R$ 80,00 e R$ 100,00. Baracho destacou que desde 7 de abril, aproximadamente, dois mil médicos pediram o descredenciamento dos cerca de 50 planos de saúde existentes no Estado.

"Esse não é o objetivo, mas é o que a tendência tem apontado", afirmou. "Há um anseio para que chegue a um consenso e o caminho é o diálogo."

No Procon, em Curitiba, até agora à tarde não havia nenhuma queixa registrada pessoalmente ou por telefone de pessoas que estivessem se sentindo prejudicadas no atendimento médico.

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