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Não posso botar mão no fogo por Temer, afirma Delcídio

O senador cassado disse que não pode "botar a mão no fogo" pela inocência de Temer sobre conivência com a corrupção na Petrobras

Delcídio do Amaral: "vejo com muitas preocupações o que vem por aí" (Adriano Machado / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2016 às 23h33.

São Paulo - O senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS) afirmou, na noite desta segunda-feira, 16, que não pode "botar a mão no fogo" pela inocência do presidente em exercício Michel Temer ( PMDB ) sobre suposta conivência com o esquema de corrupção na Petrobras. "Não posso botar a mão no fogo, até porque não conheço bem as relações dele", disse Delcídio, ao participar do programa Roda Viva, da TV Cultura.

Questionado sobre a indicação de Jorge Zelada para diretoria Internacional da Petrobras, atribuída em delações premiadas da Lava Jato a Temer, Delcídio pontuou, contudo, que não sabe se o peemedebista tinha ciência dos desvios de Zelada no cargo.

"Quando você indica alguém pro governo, não quer dizer que indicou alguém pra roubar. Às vezes, você indica alguém que tropeça, lamentavelmente isso acontece nos governos", ponderou.

"Prefiro acreditar que ele (Temer) tenha endossado a indicação da bancada (do PMDB), mas vejo com muitas preocupações o que vem por aí."

O senador cassado admitiu que errou ao ter, segundo sua versão, aceito a pressão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente afastada Dilma Rousseff para tentar obstruir a Justiça ao tentar interferir nas investigações da Lava Jato. Delcídio foi preso depois de ser flagrado em áudio tentando ajudar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró a fugir do País.

"Acabei cometendo esse deslize e fui efetivamente denunciado por obstrução da Justiça. Quero destacar, é uma falha grave pela qual me desculpei, não deveria ter feito isso. Agora, não fui acusado por roubo, desvio de dinheiro, conta no exterior", afirmou.

O senador cassado negou reiteradamente ter se beneficiado pessoalmente de recursos desviados no petrolão, como apontado em delações como de Cerveró e de Fernando Baiano - considerado o operador do PMDB no esquema de desvios. Segundo Delcídio, após passar pro procedimentos de depoimentos "rigorosíssimos", ele "passou a limpo" tudo que se dizia sobre sua pessoa. "Não me beneficiei, isso ficou muito claro", enfatizou.

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São Paulo - O senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS) afirmou, na noite desta segunda-feira, 16, que não pode "botar a mão no fogo" pela inocência do presidente em exercício Michel Temer ( PMDB ) sobre suposta conivência com o esquema de corrupção na Petrobras. "Não posso botar a mão no fogo, até porque não conheço bem as relações dele", disse Delcídio, ao participar do programa Roda Viva, da TV Cultura.

Questionado sobre a indicação de Jorge Zelada para diretoria Internacional da Petrobras, atribuída em delações premiadas da Lava Jato a Temer, Delcídio pontuou, contudo, que não sabe se o peemedebista tinha ciência dos desvios de Zelada no cargo.

"Quando você indica alguém pro governo, não quer dizer que indicou alguém pra roubar. Às vezes, você indica alguém que tropeça, lamentavelmente isso acontece nos governos", ponderou.

"Prefiro acreditar que ele (Temer) tenha endossado a indicação da bancada (do PMDB), mas vejo com muitas preocupações o que vem por aí."

O senador cassado admitiu que errou ao ter, segundo sua versão, aceito a pressão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente afastada Dilma Rousseff para tentar obstruir a Justiça ao tentar interferir nas investigações da Lava Jato. Delcídio foi preso depois de ser flagrado em áudio tentando ajudar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró a fugir do País.

"Acabei cometendo esse deslize e fui efetivamente denunciado por obstrução da Justiça. Quero destacar, é uma falha grave pela qual me desculpei, não deveria ter feito isso. Agora, não fui acusado por roubo, desvio de dinheiro, conta no exterior", afirmou.

O senador cassado negou reiteradamente ter se beneficiado pessoalmente de recursos desviados no petrolão, como apontado em delações como de Cerveró e de Fernando Baiano - considerado o operador do PMDB no esquema de desvios. Segundo Delcídio, após passar pro procedimentos de depoimentos "rigorosíssimos", ele "passou a limpo" tudo que se dizia sobre sua pessoa. "Não me beneficiei, isso ficou muito claro", enfatizou.

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