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Não apoiaremos quem foi a favor do impeachment, diz Falcão

Segundo o presidente do PT, foi decidido que, nas eleições municipais, candidatos que defenderam o impeachment da presidente Dilma não serão apoiados

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	Presidente do PT, Rui Falcão: haverá também restrições a alianças com partidos que votaram majoritariamente a favor do afastamento da presidente
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Presidente do PT, Rui Falcão: haverá também restrições a alianças com partidos que votaram majoritariamente a favor do afastamento da presidente (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Luciana Nunes Leal e Vera Rosa

Publicado em 17 de maio de 2016 às, 19h23.

Brasília - Ao final da primeira reunião do diretório nacional do PT depois do impeachment, o presidente do partido, Rui Falcão, afirmou que uma das decisões do encontro foi a proibição, nas eleições municipais, de apoio a candidatos que tenham defendido o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Haverá também restrições a alianças com partidos que votaram majoritariamente a favor do afastamento da presidente. "O início da organização eleitoral deste ano, os primeiros embates, se darão sob a égide de governo golpista que não reconhecemos. Não apoiaremos candidatos que votaram ou que se manifestaram publicamente a favor do impeachment", anunciou.

No caso do PMDB, as alianças serão autorizadas apenas se o aliado tiver se manifestado contra o impeachment. As coligações, segundo Falcão, acontecerão "preferencialmente com o PDT e do PC do B", partidos contrários ao impeachment. "Se alguém do PMDB que não tenha apoiado o impeachment quiser participar conosco em chapa de eleição municipal, desde que adote programas do PT, não há nenhuma objeção", afirmou.

Falcão criticou a ausência de mulheres e negros no primeiro escalão do governo comandado por Michel Temer. "No ministério há critério generalizado machista e homofóbico", criticou. "O governo usurpador é de homens, brancos, ricos e investigados por corrupção", afirmou Falcão.

O petista criticou iniciativas do governo Temer como propor mudanças nas regras da previdência e a reação a países que se uniram à presidente Dilma Rousseff na denúncia de que o impeachment foi "golpe contra a democracia e a Constituição". "A nova postura do Itamaraty, de ameaça aos países que se voltaram contra o golpe, é prenúncio de que pode haver fim da política multilateral e retorno ao alinhamento automático com os Estados Unidos", afirmou.

Segundo Falcão, haverá uma série de manifestações a favor de Dilma no dia 1º de junho, para coincidir com a primeira defesa da presidente no Senado, depois do afastamento da presidente aprovado pelo plenário, com o mote principal "não ao golpe, fora Temer".

Falcão disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu não ir à reunião porque "estava um pouco cansado". Segundo Falcão, Lula ligou na segunda e perguntou se sua presença era "fundamental". O presidente petista disse que não havia problema se Lula faltasse ao encontro.

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