Na Polônia, Brasil participa de negociações sobre paz no Oriente Médio
Além de Ernesto Araújo, são esperados o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu
Agência Brasil
Publicado em 13 de fevereiro de 2019 às 07h29.
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo , está na Polônia para participar hoje (13) de reunião ministerial, com a presença de representantes de 60 países, em que o tema central é a discussão sobre a promoção da paz e segurança no Oriente Médio. As conversas se estendem até amanhã (14) em Varsóvia. O chanceler retorna ao Brasil na sexta-feira (15).
Os anfitriões são o secretário de Estado dos Estados Unidos (EUA), Mike Pompeo, e o ministro das Relações Exteriores da Polônia, Jacek Czaputowicz. Além de Araújo, são esperados o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
O esforço é de buscar alternativas para a construção da paz no Oriente Médio. A iniciativa foi anunciada na primeira quinzena de janeiro pelo secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo.
"Será um fórum para os países abordarem uma série de questões críticas em direção a um Oriente Médio mais pacífico", afirmou Pompeu, em sua conta no Twitter.
Bilaterais
Paralelamente, Araújo pretende se reunir com as delegações do Reino Unido e da Argentina. O chanceler britânico, Jeremy Hunt, será um dos poucos chanceleres europeus a participar do encontro. A maior parte dos países da região enviará representantes para as discussões.
As conversas com o chanceler britânico ocorrem às vésperas da saída do Reino Unido do bloco União Europeia (UE). A expectativa, segundo negociadores brasileiros, é intensificar as relações comerciais bilaterais.
Com o ministro das Relações Exteriores da Argentina, Jorge Faurie, Araújo deve dar prosseguimento a conversas já iniciadas pelos presidentes Jair Bolsonaro e Maurício Macri - primeiro chefe de Estado estrangeiro a visitar o Brasil após a posse de Bolsonaro.
Maiores sócios no Mercosul, Argentina e Brasil buscam avanços em negociações do bloco e maior promoção de acordos bilaterais para o comércio entre os dois países.