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MRE confirma indicação de embaixador Ricardo Tavares para servir na França

Tavares foi embaixador do Brasil em Viena (2016-2018), em Roma (2013-2016) e na missão do Brasil junto à União Europeia, em Bruxelas (2008-2013)

Ricardo Tavares: escolhido foi embaixador do Brasil em Viena, em Roma e na missão do Brasil junto à União Europeia (Ministério das Relações Exteriores/ Facebook/Reprodução)

Ricardo Tavares: escolhido foi embaixador do Brasil em Viena, em Roma e na missão do Brasil junto à União Europeia (Ministério das Relações Exteriores/ Facebook/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de janeiro de 2023 às 17h47.

Última atualização em 23 de janeiro de 2023 às 17h54.

O Ministério das Relações Exteriores informou que o governo da França concedeu agrément ao embaixador Ricardo Neiva Tavares para que assuma o posto naquele país. A informação foi antecipada ontem pelo Broadcast.

Tavares foi embaixador do Brasil em Viena (2016-2018), em Roma (2013-2016) e na missão do Brasil junto à União Europeia, em Bruxelas (2008-2013). Ele já havia servido, na embaixada em Paris, entre 1986 e 1989. Em seu último cargo, foi assessor internacional da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF). O embaixador ainda precisa ser sabatinado pelo Senado para que assuma o posto na França.

Como mostrou o Broadcast, mais nomes devem ser anunciados ao longo da semana. A mais cotada para assumir a embaixada do Brasil em Washington é Maria Luiza Viotti, que foi representante do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU). Antônio Patriota, que foi chanceler no governo de Dilma Rousseff, deve ser anunciado embaixador em Londres.

Pelos nomes cotados no momento, três das dez secretarias do Itamaraty seriam chefiadas por mulheres. O número é visto como baixo por diplomatas, já que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, prometeram aumentar a diversidade de gênero nos postos de chefia da atual administração.

Também para as embaixadas, a visão é a de que as mulheres poderiam ocupar pelo menos 40% dos postos, o que, pelo que está em discussão agora, não ocorrerá. De acordo com estudo da Associação de Diplomatas Brasileiro (ADB), as mulheres representavam 23% do total de diplomatas do Itamaraty em 2022, mas havia uma sub-representação nos cargos de chefia (abaixo de 20%). Dos 25 maiores postos da carreira, nenhum era chefiado por uma mulher.

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