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Morte de Campos mudou conjuntura política do país, diz Lula

"Vamos esperar enterrar o companheiro Eduardo e os companheiros que estavam com ele e depois vamos voltar a falar de política", disse o ex-presidente

Lula: ele informou que ligará pessoalmente para Marina Silva para transmitir pêsames (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2014 às 20h13.

São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira que a morte do candidato presidencial socialista Eduardo Campos em um acidente de avião na quarta-feira "mudou a conjuntura política" do país.

"Obviamente (seu falecimento) mudou a conjuntura política. O que não sei é qual o tamanho do impacto. Não vamos tentar antecipar os fatos. Vamos esperar enterrar o companheiro Eduardo e os companheiros que estavam com ele e depois vamos voltar a falar de política", disse Lula a jornalistas em São Paulo.

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Segundo disseram à Agência Efe fontes do governo de São Paulo, o governador Geraldo Alckmin e o de Pernambuco, João Lyra, falaram sobre a possibilidade de que no sábado de manhã sejam transferidos a Recife os restos mortais de Campos e o enterro ser realizado no domingo, embora tudo dependerá se o trabalho dos legista seja realizado dentro do prazo inicialmente estabelecido.

Lula informou que ligará pessoalmente para Marina Silva para transmitir os pêsames, até o momento candidata à vice-presidência pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) na chapa de Campos e que desponta como sucessora do ex-governador de Pernambuco em sua candidatura.

O porta-voz da Rede Sustentabilidade - aliado do PSB e criado por Marina Silva -, Walter Feldman, disse que só depois do enterro de Campos o grupo se reunirá para discutir o rumo político da formação.

"Todo mundo conhece Marina Silva, sabe de seu rigor em relação à separação das atividades humanas, civis e políticas. Portanto, Marina recomendou que perante esta situação de identificação, até o velório, até o enterro não tenhamos nenhum tipo de discurso e debate sobre o desdobramento político", disse em declarações aos jornalistas em São Paulo.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli, afirmou hoje em entrevista que a propaganda eleitoral gratuita, que começa na terça-feira, pode ser atrasada se houver consenso entre todos os partidos envolvidos na disputa à Presidência para dar prazo ao PSB para definir uma posição.

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