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Ministro defende diálogo para evitar protestos na Copa

Gilberto Carvalho explicou que a intenção do governo é usar o diálogo e o entendimento para evitar os protestos violentos


	O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho: "continuaremos trabalhando para que a população tenha menos motivo para fazer o protesto", disse
 (Wilson Dias/ABr)

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho: "continuaremos trabalhando para que a população tenha menos motivo para fazer o protesto", disse (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 13h33.

Brasília - Durante a realização da Copa das Confederações, em junho, manifestações populares tomaram conta das ruas das principais cidades do Brasil, muitas delas com críticas ao evento.

Agora, para evitar protestos violentos na Copa do Mundo de 2014, o governo aposta no diálogo com os movimentos sociais, revelou nesta sexta-feira o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

Em declarações à Agência Brasil, o ministro explicou que a intenção do governo é usar o diálogo e o entendimento para evitar os protestos violentos. E citou como exemplo a negociação com as famílias que foram removidas de suas casas por causa das obras da Copa.

"Nós sabemos que, em algumas das cidades, quando se fez a remoção de pessoas de suas casas, para a realização das obras, houve alguns tratamentos que não foram adequados. Nós queremos corrigir isso", afirmou Gilberto Carvalho. "Continuaremos trabalhando para que a população tenha menos motivo para fazer o protesto."

O ministro defendeu, no entanto, o direito da população organizar manifestações. "Os protestos são naturais, podem ocorrer. E se ocorrerem, não teremos nenhum estranhamento. O único problema de fato é a violência e quando você fere o direito dos outros", explicou.

Para o caso do uso de violência nas manifestações, Gilberto Carvalho também alertou que o governo está preparado. "Aqueles protestos que ocorrerem, nós vamos tratar de maneira democrática e, quando for necessário, evidentemente, com a segurança pública, para não haver o ferimento do direito de ir e vir das pessoas", avisou.

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