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Ministra diz que Planalto ajudará SP, mas critica plano

Miriam Belchior disse que o governo federal está "muito preocupado" com a situação em São Paulo e disposto a contribuir para resolver a questão

Homem caminha no solo ressecado da represa de Jaguari em Santa Isabel, interior de São Paulo (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2014 às 17h49.

Brasília - Após reunião com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin , e a presidente Dilma Rousseff para tratar da crise hídrica no Estado, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse nesta segunda-feira, 10, que o governo federal está "muito preocupado" com a situação em São Paulo e disposto a contribuir para resolver a questão, mas criticou o Palácio dos Bandeirantes por não apresentar "nada que se refere a obras mais estruturantes de longo prazo".

Foram oito obras apresentadas por Alckmin na reunião: a interligação dos reservatórios Atibainha e Jaguari; dois novos reservatórios em Campinas e adução dessas estruturas; Estações de Produção de Água de Reúso (EPAR) para reforço dos sistemas Guarapiranga e Baixo Cotia; interligação do Rio Jaguari com o Atibaia; interligação do Rio Pequeno com a Represa Billings; e perfuração de poços artesianos na região do Aquífero Guarani.

"Essas obras (apresentadas por Alckmin) são mais de curto e médio prazo. Essa proposta (do governador) não apresentou nada que se refere às obras mais estruturantes de longo prazo", criticou Miriam Belchior.

Dilma, Alckmin, Miriam e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, se reuniram por cerca de uma hora no Palácio do Planalto para tratar da crise hídrica em São Paulo.

De acordo com a ministra, a presidente fez uma série de perguntas sobre a função e o papel de cada uma dessas obras e ficou estabelecido que na próxima segunda-feira, dia 17, haverá uma reunião técnica para discutir com maior detalhamento a situação desses projetos.

"A presidente viu com bons olhos o conjunto das obras apresentadas. Estamos muito preocupados com a situação de São Paulo, o governo federal está disposto a contribuir", garantiu a ministra. "Não se discutiu montante de recursos nessa reunião."

Detalhamento

Questionada sobre detalhamento dos projetos, a ministra respondeu que só terá condições de "responder alguma coisa a partir da próxima segunda-feira, quando a gente espera que o Estado de SP traga todas as informações."

Miriam Belchior destacou que, em princípio, as oito obras deverão ser licenciadas pelo próprio governo de São Paulo, não pelo governo federal.

Segundo relato da ministra, a presidente questionou na reunião se não seria o caso de se começar a pensar em obras para um longo prazo. "O governador respondeu: 'Boa ideia, presidenta'", disse Miriam.

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Brasília - Após reunião com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin , e a presidente Dilma Rousseff para tratar da crise hídrica no Estado, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse nesta segunda-feira, 10, que o governo federal está "muito preocupado" com a situação em São Paulo e disposto a contribuir para resolver a questão, mas criticou o Palácio dos Bandeirantes por não apresentar "nada que se refere a obras mais estruturantes de longo prazo".

Foram oito obras apresentadas por Alckmin na reunião: a interligação dos reservatórios Atibainha e Jaguari; dois novos reservatórios em Campinas e adução dessas estruturas; Estações de Produção de Água de Reúso (EPAR) para reforço dos sistemas Guarapiranga e Baixo Cotia; interligação do Rio Jaguari com o Atibaia; interligação do Rio Pequeno com a Represa Billings; e perfuração de poços artesianos na região do Aquífero Guarani.

"Essas obras (apresentadas por Alckmin) são mais de curto e médio prazo. Essa proposta (do governador) não apresentou nada que se refere às obras mais estruturantes de longo prazo", criticou Miriam Belchior.

Dilma, Alckmin, Miriam e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, se reuniram por cerca de uma hora no Palácio do Planalto para tratar da crise hídrica em São Paulo.

De acordo com a ministra, a presidente fez uma série de perguntas sobre a função e o papel de cada uma dessas obras e ficou estabelecido que na próxima segunda-feira, dia 17, haverá uma reunião técnica para discutir com maior detalhamento a situação desses projetos.

"A presidente viu com bons olhos o conjunto das obras apresentadas. Estamos muito preocupados com a situação de São Paulo, o governo federal está disposto a contribuir", garantiu a ministra. "Não se discutiu montante de recursos nessa reunião."

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Questionada sobre detalhamento dos projetos, a ministra respondeu que só terá condições de "responder alguma coisa a partir da próxima segunda-feira, quando a gente espera que o Estado de SP traga todas as informações."

Miriam Belchior destacou que, em princípio, as oito obras deverão ser licenciadas pelo próprio governo de São Paulo, não pelo governo federal.

Segundo relato da ministra, a presidente questionou na reunião se não seria o caso de se começar a pensar em obras para um longo prazo. "O governador respondeu: 'Boa ideia, presidenta'", disse Miriam.

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