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Militares israelenses divulgam tecnologias que irão usar em Brumadinho

Plano é utilizar tecnologia para detectar sinais de aparelhos celulares que permanecem ligados quase quatro dias após a tragédia

Acompanhados de embaixador, Israelenses desembarcam por volta das 22h (Forças de Defesa de Israel/Redes Sociais/Reprodução)
AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de janeiro de 2019 às 10h41.

Última atualização em 28 de janeiro de 2019 às 10h52.

O chefe da delegação de Israel que chegou a Brumadinho (MG) após o rompimento da barragem da mineradora Vale, coronel Golan Vach, disse nesta segunda-feira (28) que a prioridade, neste primeiro momento, é encontrar sobreviventes.

O plano é utilizar tecnologia israelense para detectar sinais de aparelhos celulares que permanecem ligados quase quatro dias após a tragédia.

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Durante coletiva de imprensa, Vach explicou que a equipe sobrevoou nas primeiras horas da manhã. a área onde os rejeitos foram derramados.

Após o reconhecimento da região, segundo ele, a delegação terá uma noção completa do que precisa ser feito.

Os primeiros homens da comitiva já chegaram às margens do Rio Paraopeba, onde o trabalho com radares será feito.

O coronel elogiou o trabalho das forças brasileiras que trabalham quase que de forma ininterrupta desde a tarde da última sexta-feira (25). "Eles trabalham em um local muito complicado e muito perigoso."

Em um segundo momento, sonares israelenses serão utilizados na localização de corpos que permanecem submersos nos rejeitos. A tecnologia é capaz de localizar corpos que estão entre 3 e 4 metros abaixo da lama.

Governador

Após a chegada da comitiva israelense à Brumadinho, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, afirmou que a tecnologia estrangeira deve aumentar a possibilidade de encontrar sobreviventes no local da tragédia, além de dar mais agilidade na recuperação de corpos.

"O que, de certa forma, vai amenizar e muito a angústia que as famílias dessas vítimas têm passado", destacou.

Zema reforçou que, neste momento, não há necessidade de envio de donativos e que a grande preocupação de todos que estão no local é localizar sobreviventes e vítimas.

"Sou muito grato ao nosso pessoal, que tem se empenhado muito. Polícia militar, polícia civil, corpo de bombeiros têm feito o possível e o impossível. E, a partir de hoje, somando as forças de Israel, com toda certeza esse trabalho vai melhorar e vai ser agilizado", concluiu.

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