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Manifestantes comemoram, no Rio, um ano de prisão de Cabral

O ex-governadir foi preso em novembro de 2016 na Operação Calicute, acusado de receber milhões em propina em troca de contratos com o governo

Cabral: manifestantes abriram uma garrafa de champanhe para comemorar a punição aos políticos presos por corrupção (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Cabral: manifestantes abriram uma garrafa de champanhe para comemorar a punição aos políticos presos por corrupção (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de novembro de 2017 às 16h42.

Rio - Um pequeno grupo de manifestantes está desde o início da manhã desta sexta-feira, 17, na porta da Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, comemorando um ano da prisão do ex-governador do Rio Sérgio Cabral.

O peemedebista foi preso no dia 17 de novembro de 2016 na Operação Calicute, acusado de receber milhões em propina em troca de contratos com o governo. Outros grupos também organizam manifestações ao longo do dia para celebrar a data.

Os manifestantes aproveitam para dar as boas-vindas também aos deputados estaduais presos nessa quinta-feira, 16, e levados para o local: Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi.

No mesmo local, também estão outros presos da Operação Lava Jato.

Com cartazes espalhados na porta do presídio repletos de fotos dos políticos presos, os manifestantes abriram uma garrafa de champanhe para comemorar a punição aos políticos presos por corrupção.

A má gestão do Estado do Rio de Janeiro é uma das principais causas dos salários atrasados dos servidores públicos fluminenses, que prometem uma grande manifestação a partir do meio-dia desta sexta, em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), para pedir a manutenção das prisões de Picciani, Melo e Albertassi.

A sessão da Assembleia que vai decidir se mantém ou revoga a prisão dos deputados deve começar depois das 15h.

Desde cedo, também já havia uma pequena manifestação na porta da Alerj, com um imenso pano preto pedindo esticado na escadaria do prédio pedindo prisão para os corruptos.

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