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Lula se reúne com chanceler da Rússia, Lavrov, nesta quinta-feira às 18h

Lavrov está no Brasil para participar do encontro de ministros das Relações Exteriores do G20, que ocorre no Rio de Janeiro

A agenda entre Lula e Lavrov ocorre um dia após o presidente brasileiro ter se reunido com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken (Ricardo Stuckert / PR/Flickr)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 22 de fevereiro de 2024 às 12h10.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá se reunir nesta quinta-feira, 22, com o chanceler russo, Sergey Lavrov, às 18 horas no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República. O compromisso foi incluído há pouco na agenda de Lula.

Lavrov está no Brasil para participar do encontro de ministros das Relações Exteriores do G20, que ocorre no Rio de Janeiro. O grupo reúne autoridades de 30 países e 15 organizações internacionais, entre elas a União Africana e a União Europeia.

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Conversas internacionais

A agenda entre Lula e Lavrov ocorre um dia após o presidente brasileiro ter se reunido com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, no Palácio do Planalto, na quarta-feira, 21. O encontro do petista com Blinken também ocorreu no âmbito da reunião de chanceleres do G20, e coincidiu com a crise diplomática entre Brasil e Israel, que tem nos Estados Unidos um dos seus maiores aliados.

No domingo, 18, em entrevista coletiva de imprensa realizada na Etiópia, o chefe do Executivo brasileiro fez uma comparação entre a morte de palestinos com o extermínio de judeus feito pelo líder da Alemanha Nazista, Adolf Hitler. Durante o regime nazista, que ocorreu entre 1933 e 1945, 6 milhões de judeus foram mortos.

"O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler resolveu matar os judeus", afirmou Lula a jornalistas em Adis Abeba, na Etiópia, onde participou como convidado da cúpula anual da União Africana. As declarações foram imediatamente repudiadas pelo primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu, que afirmou que Lula "atravessou uma linha vermelha".

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