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Lula diz que trabalhará para fazer maior número de demarcações de terras indígenas possível

De acordo com o petista, ele vai trabalhar muito para fazer o maior número de demarcações possível porque a população indígena brasileira cresceu

Lula: o ministro afirmou que precisará dos indígenas cuidando das florestas para atingir a meta de desmatamento zero na Amazônia até 2030 (Ricardo Stuckert/Divulgação)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 28 de abril de 2023 às 12h44.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou nesta sexta-feira o compromisso do seu governo em ampliar a demarcação de terras indígenas no País , um compromisso de campanha. Nesta sexta, o presidente inaugurou as homologações dos territórios, que estavam travadas desde 2018.

De acordo com o petista, ele vai trabalhar muito para fazer o maior número de demarcações possível porque a população indígena brasileira cresceu. "Quero não deixar nenhuma terra indígena que não seja demarcada nesse meu mandato. É um compromisso que eu tenho”, afirmou Lula no Acampamento Terra Livre (ATL) em Brasília. “Nós queremos, ao terminar nosso mandato, indígenas brasileiros respeitados e tratados com toda a dignidade que o ser humano merece”, seguiu, prometendo mais médicos e oportunidades para esses povos.

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Indígenas cuidando das florestas

Lula afirmou que precisará dos indígenas cuidando das florestas para atingir a meta de desmatamento zero na Amazônia até 2030. “Temos de convencer a sociedade brasileira de que a árvore em pé produz mais do que tentar derrubar para plantar soja”, declarou o presidente, em um discurso inflamado que arrancou aplausos dos presentes em Brasília. Ele estava acompanhado por ministros como Sônia Guajajara (Povos Indígenas), Marina Silva (Meio Ambiente), Esther Dweck (Gestão),

“Quando dizem que vocês ocupam 14% do território nacional, passando a ideia de que é muita terra para os povos indígenas, temos que responder que antes dos portugueses chegarem aqui, vocês ocupavam 100% do território”, declarou Lula, que mostrou a disposição do governo em trabalhar em um plano de carreira para a Fundação Nacional dos Indígenas (Funai). “A gente não pode deixar repetir o que aconteceu com os yanomamis”, acrescentou, em referência às ações do governo junto ao povo yanomami que passava por uma crise humanitária em janeiro.

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