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Jucá desautoriza Marun e fala que posicionamento não representa o partido

No domingo, 22, Marun enviou um texto a lideranças propondo uma forma de "leniência" ao caixa 2 praticado em eleições passadas

Presidente nacional do MDB, Romero Jucá, afirmou que as opiniões do ministro Carlos Marun não representa o posicionamento oficial da legenda (Fabio Pozzebom/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de julho de 2018 às 14h34.

São Paulo - O presidente nacional do MDB , senador Romero Jucá (RR), usou as redes sociais para afirmar que as opiniões do ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) distribuída em mensagem a parlamentares do partido não representa o posicionamento oficial da legenda e são de "cunho pessoal".

No domingo, 22, Marun enviou um texto a lideranças propondo uma forma de "leniência" ao caixa 2 praticado em eleições passadas e recomendou o fim da gratuidade total aos pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, Marun afirmou que o governo vetou o apoio do Centrão a Ciro Gomes (PDT), chamando o presidenciável pedetista de "débil mental".

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Após a mensagem ser revelada, Marun divulgou uma nota afirmando que não teria usado a expressão se soubesse que se tornaria pública.

No Twitter, Jucá desautorizou Marun ao dizer que os posicionamentos defendidos pelo ministro não são do partido. "O ministro Marun é um membro ilustre do nosso partido, mas as suas posições são de cunho pessoal e não representam o posicionamento do MDB. A nossa proposta para as eleições é clara", escreveu o senador.

O presidente da legenda reforçou que os documentos "Ponte para o Futuro", elaborado em 2015, e "Travessia Social", de 2016, definem as bases de propostas do partido e, no período eleitoral, o pré-candidato à Presidência Henrique Meirelles é o porta-voz dos posicionamentos do MDB.

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