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Jovens estupradas em parque não participavam de rolezinho

As jovens de 16 e 18 anos estupradas no domingo no Parque do Ibirapuera não participavam do rolezinho que ocorria no local

Violência sexual: as jovens de 16 e 18 anos estupradas no domingo no Parque do Ibirapuera não participavam do rolezinho que ocorria no local (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2016 às 13h40.

São Paulo - A Polícia Civil informou na terça-feira, 19, que as jovens de 16 e 18 anos estupradas no domingo no Parque do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, não eram participantes do "rolezinho""que ocorria no parque.

O evento, que não era autorizado pela Prefeitura de São Paulo, costuma reunir jovens que combinam o encontro por redes sociais.

Na segunda-feira, 18, um rapaz de 19 anos que afirma ter praticado sexo consensual com a jovem de 18 anos no dia do crime prestou depoimento.

"Ele deu uma versão de que estava fazendo sexo com ela, quando chegaram outros três rapazes. Ele foi embora e falou que a menina quis ficar no Ibirapuera", relatou o delegado titular do 36º DP (Vila Mariana), Márcio de Castro Nilsson.

Ao ir embora, furtou o celular da vítima. "Ele tentou comercializar o aparelho e será indiciado por furto. A jovem o reconheceu e ele foi liberado, porque não houve flagrante." O jovem não tem passagem pela polícia.

Ainda segundo o delegado, a vítima de 18 anos disse que foi abordada por um grupo formado por seis indivíduos, e não três como afirmou o rapaz de 19 anos. No mesmo dia do crime, ela foi submetida a exames no Hospital Pérola Byington.

"Quero saber se ela estava em condições de vulnerabilidade. Por exemplo, quando uma pessoa bebe e fica fora de si, independentemente de ter consentido, é estupro", diz Nilsson.

No caso da outra garota, de 16 anos, a polícia busca pelo suspeito, que teria o hábito de frequentar o parque e já teria sido visto pela vítima no local.

Os dois casos são distintos - um aconteceu por volta das 19h30 e o outro, às 22h30 - e as vítimas não se conheciam.

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O evento, que não era autorizado pela Prefeitura de São Paulo, costuma reunir jovens que combinam o encontro por redes sociais.

Na segunda-feira, 18, um rapaz de 19 anos que afirma ter praticado sexo consensual com a jovem de 18 anos no dia do crime prestou depoimento.

"Ele deu uma versão de que estava fazendo sexo com ela, quando chegaram outros três rapazes. Ele foi embora e falou que a menina quis ficar no Ibirapuera", relatou o delegado titular do 36º DP (Vila Mariana), Márcio de Castro Nilsson.

Ao ir embora, furtou o celular da vítima. "Ele tentou comercializar o aparelho e será indiciado por furto. A jovem o reconheceu e ele foi liberado, porque não houve flagrante." O jovem não tem passagem pela polícia.

Ainda segundo o delegado, a vítima de 18 anos disse que foi abordada por um grupo formado por seis indivíduos, e não três como afirmou o rapaz de 19 anos. No mesmo dia do crime, ela foi submetida a exames no Hospital Pérola Byington.

"Quero saber se ela estava em condições de vulnerabilidade. Por exemplo, quando uma pessoa bebe e fica fora de si, independentemente de ter consentido, é estupro", diz Nilsson.

No caso da outra garota, de 16 anos, a polícia busca pelo suspeito, que teria o hábito de frequentar o parque e já teria sido visto pela vítima no local.

Os dois casos são distintos - um aconteceu por volta das 19h30 e o outro, às 22h30 - e as vítimas não se conheciam.

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