Israel-Hamas: governo brasileiro chega a 1.477 brasileiros resgatados na Faixa de Gaza
No total, nove voos já foram realizados e o décimo tem previsão de chegada em Brasília às 23h30 desta segunda-feira
Redação Exame
Publicado em 12 de novembro de 2023 às 15h31.
Última atualização em 12 de novembro de 2023 às 15h32.
Com a conclusão da retirada dos 32 brasileiros e palestinos presos na Faixa de Gaza , que atravessaram a fronteira com o Egito neste domingo, 12, o governo brasileiro atinge a notável marca de 1.477 cidadãos resgatados desde o início do conflito em 7 de outubro.
No total, nove voos já foram realizados e o décimo tem previsão de chegada em Brasília às 23h30 desta segunda-feira. O avião está transportando um grupo de 32 pessoas, composto por 24 brasileiros, sete palestinos que têm residência no país.
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Brasileiros presos na Faixa de Gaza cruzam fronteira com o Egito
O grupo de 32 brasileiros e palestinos, que estavam presos na Faixa de Gaza, conseguiu chegar ao Egito neste domingo, 12. A informação foi confirmou pelo Itamaraty no X, antigo Twitter, após mais de um mês de tentativas frustradas.Duas pessoas que constavam da lista original, de 34 nomes, optaram por permanecer em Gaza.
A chegada das 32 pessoas marca o fim de uma longa espera pela retirada dos brasileiros do enclave governado pelo grupo terrorista Hamas e sob uma operação militar conduzida por Israel após o atentado de de 7 de outubro . A previsão inicial é de que grupo durma no Egito e embarque ao Brasil somente nesta segunda-feira.
Mauro Vieira afirma que governo vai defender pausa humanitária
"A situação dos brasileiros está momentaneamente resolvida, mas o conflito é grave. O presidente Lula está envolvido na busca por uma solução com autoridades internacionais, e todos os atores envolvidos, a fim de voltar a tratar da questão do Conselho de Segurança e encontrar uma forma de suspensão das hostilidades e uma pausa humanitária à população civil palestina em Gaza", afirmou Vieira.
Apoio aos refugiados
De acordo com o ministro, os resgatados serão recepcionados pelo governo federal e passaram por todos os processos que garantam desde um local para ficarem - por meio de famílias palestinas voluntárias ou abrigos - à regularização da situação como refugiados.