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Interações de Doria nas redes despencam 90% em 8 meses

Levantamento inédito da Socialbakers mostra que a conta do prefeito foi a que mais ganhou seguidores no ano, mas perdeu interações no segundo semestre

O prefeito de São Paulo, João Doria (Christopher Goodney/Bloomberg)

Luiza Calegari

Publicado em 20 de dezembro de 2017 às 06h00.

Última atualização em 20 de dezembro de 2017 às 12h13.

São Paulo – O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), virou um fenômeno do Facebook neste ano – mas, depois de abril, sua popularidade teve uma queda vertiginosa.

Por um lado, o número de "fãs" do prefeito nas redes saltou de 405 mil em dezembro do ano passado para 2,8 milhões em novembro deste ano, um crescimento de 588%.

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No entanto, o volume de interações (que incluem curtidas e outras reações, comentários e compartilhamentos) começou a despencar antes da metade do ano.

O perfil do tucano no Facebook teve quase 8 milhões de interações em cada um dos três primeiros meses de 2017, quando ele começou a postar vídeos divulgando suas ações à frente do comando da cidade.

Depois do mês de abril, no entanto, o fenômeno começou a derreter, e em novembro as interações não chegaram a um milhão, segundo um estudo da Socialbakers. Isso representa uma queda de 90%.

O levantamento ainda inclui vários possíveis pré-candidatos às eleições presidenciais do ano que vem:

Interações dos presidenciáveis nas redes sociais (Socialbakers/Ads/Divulgação)

Conforme mostra o gráfico, o volume das interações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi parecido com o das de Doria em novembro; a popularidade de Lula nas redes, no entanto, é instável, e atinge alguns picos ao longo do ano.

Já o deputado Jair Bolsonaro, que deve sair candidato pelo PEN (futuro Patriotas), tem um padrão mais constante, e hoje é o presidenciável mais popular desse levantamento.

Os outros políticos pesquisados apresentam menos de um milhão de interações nas redes todos os meses: Aécio Neves (PSDB), Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede).

Vale destacar que a pesquisa só mede o volume de interações, e não a qualidade delas: não é possível saber se Bolsonaro ou Lula são odiados ou amados apenas a partir desses números, porque muitas pessoas comentam as publicações para criticar os políticos, ou reagem com raiva aos posts.

Acompanhe tudo sobre:Ciro GomesEleições 2018Fernando HaddadGeraldo AlckminJair BolsonaroJoão Doria JúniorLuiz Inácio Lula da SilvaMarina Silva

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