Impeachment é passo atrás na democracia, diz Cunha
Segundo presidente da Câmara dos Deputados, impedimento seria um passo atrás para a democracia e não deveria ocorrer
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2015 às 13h17.
Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quinta-feira que o PMDB deixar o governo antes de 2018 "não é uma hipótese improvável", mas um impeachment da presidente Dilma Rousseff seria um passo atrás para a democracia.
Cunha afirmou, em entrevista a jornalistas, que pediu análises jurídicas sobre pedido de impeachment protocolado na Câmara e espera ter uma posição nos próximos 30 dias.
O deputado afirmou ainda que seu partido já não “aguenta mais” a aliança com o PT, e que o discurso unificado do PMDB a favor de uma candidatura própria para a Presidência em 2018 foi um “recado” à sociedade.
São Paulo - Neste domingo, Eduardo Cunha ( PMDB ) completou um mês na presidência da Câmara dos Deputados . O espaço de tempo foi curto, mas suficiente para Cunha mostrar ao que veio e protagonizar diversos momentos polêmicos. O deputado já começou seu mandato acelerando a tramitação de um projeto de emenda constitucional com propostas de reforma política que não são prioritárias para o PT, além de desarquivar o polêmico projeto do Estatuto da Família, que reconhece como família apenas a união entre homem e mulher. Ontem, durante um culto evangélico no Rio de Janeiro, o presidente da Câmara foi taxativo: "A maioria da sociedade pensa como nós pensamos, É só deixar que a maioria seja exercida, e não a minoria", disse durante culto evangélico no Rio de Janeiro neste domingo. Veja, nas fotos, nove frases que marcaram este primeiro mês de Eduardo Cunha na presidência da Câmara.
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