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Ibama diz que não registra combustível próximo de navio encalhado no MA

No final da semana passada, o órgão ambiental havia reportado uma mancha fina de óleo com raio de aproximadamente 830 metros da embarcação

Navio encalhado no Maranhão: embarcação sul-coreana carrega quase 300 mil toneladas de minério de ferro e óleo (Ricardo Salles/Ministro do Meio Ambiente/Divulgação)
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Reuters

Publicado em 2 de março de 2020 às 21h28.

O Ibama informou nesta segunda-feira que não identificou combustível na superfície do mar perto do navio MV Stellar Banner, que transporta cerca de 295 mil toneladas de minério de ferro da mineradora Vale e encalhou há uma semana na costa do Maranhão, após sofrer uma avaria.

Segundo o órgão ambiental, após dois sobrevoos nesta segunda-feira na região que fica cerca de 100 quilômetros da costa do Maranhão, não foram identificados sinais de combustível no oceano.

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No final da semana passada, o Ibama havia reportado "uma mancha fina de óleo com raio de aproximadamente 830 metros", e acrescentou que seria "óleo residual" que teria saído do porão da embarcação.

"Relatório produzido após a implementação do Sistema de Comando de Incidentes (SCI), em 01/03, aponta que a lâmina de óleo visualizada no dia 28/02 foi dissipada", afirmou o Ibama.

O instituto disse anteriormente, citando equipe especializada contratada pela empresa responsável pelo navio, que os tanques com combustível estão "intactos".

A informação sobre o "óleo residual" foi divulgada na última semana, um dia depois de a mineradora Vale ter informado que obteve junto à Petrobras navios chamados de Oil Spill Recovery Vessel (OSRV, na sigla em inglês) para conter um eventual vazamento de óleo da embarcação.

O Ibama acrescentou nesta segunda-feira que equipes acionadas pela empresa dona da embarcação "começaram a desenvolver planos de resposta naval e táticas para o controle da emergência", sem especificar do que se trata.

A Vale disse antes que contratou especialistas para acelerar plano de retirada do combustível da embarcação e que autoridades e empresas avaliam também planos de desencalhe do navio.

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