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Hospital de SP faz exame em contêiner para reduzir fila

Batizado de Hora Certa Móvel, o projeto consiste na contratação de uma entidade para realizar 215 mil exames em uma carreta, contêineres e uma van

Haddad: "“já houve diagnóstico de pessoas que terão de passar por uma cirurgia para extirpar tumor. Imagine se essa pessoa continuasse na fila o que poderia acontecer”", disse (Marcelo Camargo/ABr)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 09h37.

São Paulo - A Prefeitura de São Paulo instalou ontem contêineres para a realização de exames no estacionamento do Hospital Municipal Alípio Correa Neto, em Ermelino Matarazzo, na zona leste. A medida é a saída encontrada pelo prefeito Fernando Haddad (PT) para realizar a promessa de reduzir o tempo de espera para os procedimentos.

Batizado de Hora Certa Móvel, o projeto consiste na contratação de uma entidade para realizar 215 mil exames nos próximos seis meses. Os procedimentos serão feitos em uma carreta, contêineres e uma van. “"Não tem como vencer a fila da saúde com as estruturas atuais. E como construir um hospital demora anos, montamos no estacionamento os laboratórios móveis"”, disse o prefeito.

A carreta tem 15 metros de comprimento. No local, é possível fazer o atendimento de até cinco especialidades. O veículo tem quatro salas de atendimento com equipamentos de diagnóstico, duas áreas de espera, banheiros e elevador. Já nos contêineres há duas salas.

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A entidade contratada para o trabalho foi o Centro de Integração de Educação e Saúde. A Prefeitura vai pagar R$ 15,8 milhões pelo serviço. A média de valor por exame é de R$ 71. O contrato atual é de seis meses, renovável por um ano. Segundo a administração municipal, o objetivo é inaugurar estruturas similares nas zonas norte e sul.

Atualmente, a média de espera por um procedimento pode chegar a 415 dias, no caso do exame de eletroneuromiograma (análise de nervos e músculos). Em alguns casos, como na mamografia, a demora pode ser fatal. Hoje, há 14.557 pedidos para fazer o exame e a espera média é de 86 dias. "“Já houve diagnóstico de pessoas que terão de passar por uma cirurgia para extirpar tumor. Imagine se essa pessoa continuasse na fila o que poderia acontecer”", disse Haddad. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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