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Haddad chama Padilha para Relações Governamentais

Com o aval de Luiz Inácio Lula da Silva, Alexandre Padilha deve decidir se aceita ocupar lugar de Paulo Frateschi, de 64 anos, também indicado ao cargo pelo PT

Alexandre Padilha: ideia do PT é mantê-lo em evidência, para que ele se mantenha como opção para 2018 (Paulo Pinto/Analítica/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 15h04.

São Paulo - O prefeito Fernando Haddad (PT) deve oficializar até amanhã cedo o convite para o ex-ministro Alexandre Padilha , de 43 anos, assumir a Secretaria Municipal de Relações Governamentais.

Com o aval de Luiz Inácio Lula da Silva, Padilha deve decidir se aceita ocupar o lugar de Paulo Frateschi, de 64 anos, também indicado ao cargo pelo grupo político do ex-presidente.

Padilha já recebeu o convite do secretário de Governo, Chico Macena, que também ofereceu a possibilidade de o ex-ministro assumir a Saúde ou a Coordenação de Subprefeituras.

Padilha também tem sido pressionado pelo próprio partido a aceitar o convite.

Antes reticente em compor o governo, o ex-ministro já fala agora em "ajudar Haddad nas mudanças que ele vem fazendo."

Padilha ainda está "magoado", segundo assessores próximos, com a falta de empenho da gestão Haddad em sua campanha ao governo estadual. E, por isso, ainda não aceitou o convite.

Ele já havia adiantado que não aceitaria "de forma alguma" a Secretaria Municipal de Saúde, ocupada pelo seu amigo e aliado José di Filippi Júnior.

Interlocutores do PT estão fazendo "as tratativas entre o partido e o prefeito" para Padilha ir ao governo.

A ideia do partido é mantê-lo em evidência, para que ele se mantenha como opção para 2018 - seja no Senado ou no governo.

Padilha vai exercer função semelhante à que ocupou no segundo mandato do governo Lula, como ministro de Relações Institucionais.

O ex-ministro terá a tarefa de melhorar a conflituosa relação entre Haddad e sua base governista na Câmara Municipal.

Procurado nesta quarta-feira, 21, Padilha informou que não teve convite oficial do próprio prefeito.

"Mas estou à disposição a ajudar o prefeito Haddad nas mudanças que ele vem fazendo em São Paulo", informou a assessoria do ex-ministro.

Como secretário, Padilha vai receber R$ 19,2 mil mensais.

Na semana passada, ele havia declarado que não aceitaria ocupar funções na gestão Haddad e que se dedicaria às atividades do partido.

Mas quem tem feito o trabalho de convencer Padilha a entrar para a Prefeitura é o ex-presidente Lula.

Lula tem citado ao ex-ministro as possibilidades de "fazer política" na pasta de Relações Governamentais, onde será o responsável por intermediar a relação do prefeito com os 55 vereadores.

Caberá também a Padilha executar as obras previstas com emendas de parlamentares - cada vereador tem direito a indicar R$ 2 milhões em obras por ano em seus redutos eleitorais.

Fusão

Outra mudança que Haddad deve promover no governo é a fusão das secretarias de Governo e de Comunicação.

O atual secretário de Comunicação, Nunzio Briguglio, vai assumir a SPCine, órgão de fomento ao cinema em São Paulo.

Hoje também o ex-senador Eduardo Suplicy (PT) foi oficializado como novo secretário de Direitos Humanos, no lugar de Rogério Sotilli.

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São Paulo - O prefeito Fernando Haddad (PT) deve oficializar até amanhã cedo o convite para o ex-ministro Alexandre Padilha , de 43 anos, assumir a Secretaria Municipal de Relações Governamentais.

Com o aval de Luiz Inácio Lula da Silva, Padilha deve decidir se aceita ocupar o lugar de Paulo Frateschi, de 64 anos, também indicado ao cargo pelo grupo político do ex-presidente.

Padilha já recebeu o convite do secretário de Governo, Chico Macena, que também ofereceu a possibilidade de o ex-ministro assumir a Saúde ou a Coordenação de Subprefeituras.

Padilha também tem sido pressionado pelo próprio partido a aceitar o convite.

Antes reticente em compor o governo, o ex-ministro já fala agora em "ajudar Haddad nas mudanças que ele vem fazendo."

Padilha ainda está "magoado", segundo assessores próximos, com a falta de empenho da gestão Haddad em sua campanha ao governo estadual. E, por isso, ainda não aceitou o convite.

Ele já havia adiantado que não aceitaria "de forma alguma" a Secretaria Municipal de Saúde, ocupada pelo seu amigo e aliado José di Filippi Júnior.

Interlocutores do PT estão fazendo "as tratativas entre o partido e o prefeito" para Padilha ir ao governo.

A ideia do partido é mantê-lo em evidência, para que ele se mantenha como opção para 2018 - seja no Senado ou no governo.

Padilha vai exercer função semelhante à que ocupou no segundo mandato do governo Lula, como ministro de Relações Institucionais.

O ex-ministro terá a tarefa de melhorar a conflituosa relação entre Haddad e sua base governista na Câmara Municipal.

Procurado nesta quarta-feira, 21, Padilha informou que não teve convite oficial do próprio prefeito.

"Mas estou à disposição a ajudar o prefeito Haddad nas mudanças que ele vem fazendo em São Paulo", informou a assessoria do ex-ministro.

Como secretário, Padilha vai receber R$ 19,2 mil mensais.

Na semana passada, ele havia declarado que não aceitaria ocupar funções na gestão Haddad e que se dedicaria às atividades do partido.

Mas quem tem feito o trabalho de convencer Padilha a entrar para a Prefeitura é o ex-presidente Lula.

Lula tem citado ao ex-ministro as possibilidades de "fazer política" na pasta de Relações Governamentais, onde será o responsável por intermediar a relação do prefeito com os 55 vereadores.

Caberá também a Padilha executar as obras previstas com emendas de parlamentares - cada vereador tem direito a indicar R$ 2 milhões em obras por ano em seus redutos eleitorais.

Fusão

Outra mudança que Haddad deve promover no governo é a fusão das secretarias de Governo e de Comunicação.

O atual secretário de Comunicação, Nunzio Briguglio, vai assumir a SPCine, órgão de fomento ao cinema em São Paulo.

Hoje também o ex-senador Eduardo Suplicy (PT) foi oficializado como novo secretário de Direitos Humanos, no lugar de Rogério Sotilli.

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