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Governo diz que alerta dos EUA sobre zika reforça medidas

O Centro para Prevenção e Controle de Doenças dos EUA (CDC) fez um alerta na sexta-feira em especial para mulheres grávidas

Mosquito: o ministério disse em nota enviada por e-mail à Reuters que o governo já tem feito as mesmas recomendações que o CDC. (Joao Paulo Burini/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2016 às 12h24.

São Paulo - O Ministério da Saúde afirmou nesta segunda-feira que as recomendações feitas por autoridades norte-americanas em um alerta de viagem emitido para o Brasil e outros países da América Latina onde há risco de infecção pelo vírus Zika reforçam medidas já adotadas pelo governo brasileiro no combate à doença.

O Centro para Prevenção e Controle de Doenças dos EUA (CDC) fez um alerta na sexta-feira em especial para mulheres grávidas não viajarem a determinadas áreas onde a infecção pelo vírus é um risco, uma vez que tem sido ligado à microcefalia em recém-nascidos.

Em resposta ao aviso dos EUA, o ministério disse em nota enviada por e-mail à Reuters que o governo já tem feito as mesmas recomendações que o CDC.

"As recomendações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos reforçam essas medidas já adotadas pelo governo brasileiro no cuidado especial com as gestantes como, por exemplo, o uso de repelentes e roupas compridas que minimizem a exposição da pele, além da importância do combate ao mosquito Aedes aegypti", afirmou o ministério.

"Assim como o CDC, a recomendação do governo brasileiro é de que as gestantes façam, desde o início da gravidez, acompanhamento médico e consultas de pré-natal, com a realização dos exames preconizados", acrescentou.

O vírus Zika é transmitido pelo mosquito Aedes egypti, que também transmite dengue e chikungunya.

O alerta de viagem dos EUA se aplica a Brasil, Colômbia, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Haiti, Honduras, Martinica, México, Panamá, Paraguai, Suriname, Venezuela e Porto Rico.

O Ministério da Saúde afirmou também que adotou uma série de providências para enfrentamento ao Aedes aegypti e à microcefalia desde as primeiras investigações sobre o aumento de casos de alterações congênitas em Pernambuco, incluindo a decretação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional.

Desde o início do monitoramento em outubro de 2015 foram registrados 3.530 casos suspeitos da microcefalia relacionada ao Zika até 9 de janeiro no país, segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde. Também estão em investigação 46 mortes de bebês com microcefalia, todas na região Nordeste.

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São Paulo - O Ministério da Saúde afirmou nesta segunda-feira que as recomendações feitas por autoridades norte-americanas em um alerta de viagem emitido para o Brasil e outros países da América Latina onde há risco de infecção pelo vírus Zika reforçam medidas já adotadas pelo governo brasileiro no combate à doença.

O Centro para Prevenção e Controle de Doenças dos EUA (CDC) fez um alerta na sexta-feira em especial para mulheres grávidas não viajarem a determinadas áreas onde a infecção pelo vírus é um risco, uma vez que tem sido ligado à microcefalia em recém-nascidos.

Em resposta ao aviso dos EUA, o ministério disse em nota enviada por e-mail à Reuters que o governo já tem feito as mesmas recomendações que o CDC.

"As recomendações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos reforçam essas medidas já adotadas pelo governo brasileiro no cuidado especial com as gestantes como, por exemplo, o uso de repelentes e roupas compridas que minimizem a exposição da pele, além da importância do combate ao mosquito Aedes aegypti", afirmou o ministério.

"Assim como o CDC, a recomendação do governo brasileiro é de que as gestantes façam, desde o início da gravidez, acompanhamento médico e consultas de pré-natal, com a realização dos exames preconizados", acrescentou.

O vírus Zika é transmitido pelo mosquito Aedes egypti, que também transmite dengue e chikungunya.

O alerta de viagem dos EUA se aplica a Brasil, Colômbia, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Haiti, Honduras, Martinica, México, Panamá, Paraguai, Suriname, Venezuela e Porto Rico.

O Ministério da Saúde afirmou também que adotou uma série de providências para enfrentamento ao Aedes aegypti e à microcefalia desde as primeiras investigações sobre o aumento de casos de alterações congênitas em Pernambuco, incluindo a decretação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional.

Desde o início do monitoramento em outubro de 2015 foram registrados 3.530 casos suspeitos da microcefalia relacionada ao Zika até 9 de janeiro no país, segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde. Também estão em investigação 46 mortes de bebês com microcefalia, todas na região Nordeste.

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