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Governador de São Paulo negocia data do cálculo do desconto no diesel

Caminhoneiros querem que o desconto de R$ 0,46 no óleo diesel incida sobre o valor do combustível em 19 de maio, quando o movimento foi iniciado

Diesel: "Nesse instante a principal angústia é o preço do diesel. Eu vou ligar para o presidente, espero que a gente tenha mais sucesso dessa vez", disse Márcio França (Marcos Santos/USP Imagens/Divulgação)
AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de maio de 2018 às 22h31.

Última atualização em 28 de maio de 2018 às 22h41.

O governador de São Paulo , Márcio França, reuniu-se com representantes dos caminhoneiros que estão parados nas rodovias de São Paulo no fim da tarde de hoje (28), no Palácio dos Bandeirantes, para negociar as condições para o fim da greve da categoria.

Na negociação, foi discutida a proposta já oferecida pelo governo federal na noite de ontem, mas com o acréscimo de que o desconto de R$ 0,46 no óleo diesel incida sobre o valor em que o combustível estava no sábado retrasado (19), antes do início da greve. Isso porque o diesel teve alta incomum na última semana e o desconto não contemplaria as reivindicações da categoria caso fosse aplicado ao valor atual do combustível. França disse que ligaria nesta noite para o presidente Michel Temer para negociar este ponto.

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"Nesse instante a principal angústia é o preço do diesel. Eu vou ligar para o presidente, espero que a gente tenha mais sucesso dessa vez. Não tem nada diferente do que ele [presidente] combinou, [são] R$ 0,46 [de desconto] no preço da bomba [pelos próximos 60 dias]. A diferença é a referência a sábado retrasado. E aí tem razão, porque foi quando começou o movimento. Segundo, que a fixação do frete seja clara, esclarecida. Terceiro, que anistie as multas e as pontuações nas suas carteiras", disse o governador. A reivindicação é que haja uma fixação do valor do frete pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Finalizada a paralisação, a previsão é de que os serviços e abastecimento voltem à normalidade em 15 dias. "As informações que nós temos é a que eles mesmo deram. Eles acham que precisa de 15 dias, sendo que a primeira semana eles abastecem as grandes cidades, mas tem outras consequências. Tem animais que faleceram, enfim tem diversas outras coisas que vão ter consequências mais para frente. Isso não acaba tão rápido assim, mas o grosso do problema, acho que em quatro ou cinco dias a gente consegue recuperar e colocar as coisas no lugar", disse França.

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