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França diz que dará apoio a rivais de Alckmin na eleição presidencial

Governador paulista foi escolhido como vice de Alckmin nas eleições de 2014 e tenta a reeleição em outubro deste ano

Governador paulista Márcio França (PSB) já admite abertamente dar palanque em São Paulo a adversários do ex-governador e aliado Geraldo Alckmin (Governo do Estado de São Paulo/Reprodução)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de julho de 2018 às 09h28.

Última atualização em 18 de julho de 2018 às 09h35.

São Paulo - Diante de um crescente distanciamento político de seu antecessor provocado por pressões partidárias, o governador paulista Márcio França (PSB) já admite abertamente dar palanque em São Paulo a adversários do ex-governador e aliado Geraldo Alckmin (PSDB) na eleição presidencial.

Embora jure lealdade ao tucano, que o escolheu como vice em 2014, França disse à reportagem que não vai evitar dividir espaço em eventos de campanha com presidenciáveis de partidos que integram a sua coligação ao governo do Estado, como Alvaro Dias (Podemos), Paulo Rabello (PSC) e, possivelmente, Ciro Gomes (PDT), cuja sigla ainda negocia apoio à reeleição do governador.

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"Todos que estão na minha coligação, se o sujeito vem aqui e vai a um evento comigo, vou fazer o quê? Vou falar você não vai no evento? Não dá", afirmou França após Alckmin sinalizar que não comprará briga com seu partido em São Paulo e vai apoiar exclusivamente a candidatura do ex-prefeito da capital João Doria (PSDB) ao governo.

França recebeu a reportagem na segunda-feira passada no Palácio dos Bandeirantes, onde falou sobre os 100 dias de governo, denúncias de corrupção nas obras do Rodoanel, acusações de uso da máquina e adversários. A seguir, os principais trechos da entrevista.

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