Fracassa reunião da CPI no Senado que investiga a Petrobras
Com a presença de apenas quatro do mínimo de sete senadores necessários, os requerimentos que estavam na pauta não puderam ser votados
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2014 às 12h48.
Brasília - Depois de quatro meses parada, fracassou a tentativa dos parlamentares de retomarem, nesta quarta-feira (12), as atividades da comissão parlamentar de inquérito (CPI) exclusiva do Senado que investiga irregularidades na Petrobras .
Com a presença de apenas quatro do mínimo de sete senadores necessários, os requerimentos que estavam na pauta não puderam ser votados e o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), sequer conseguiu abrir a sessão.
Desde que iniciou os trabalhos, a CPI só tem a participação de senadores governistas, já que a oposição adotou a estratégia de concentrar esforços na comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) instalada com o mesmo objetivo.
Agora, diante do esvaziamento da CPI do Senado, Vital do Rêgo não descarta que informações colhidas pela CPMI sejam usadas para elaborar o relatório final da comissão exclusiva.
“Os trabalhos são compartilhados, a CPI do Senado e a [comissão] mista têm documentos e essas reservas documentais são compartilhadas por força de um objetivo comum: apurar as irregularidades acontecidas na Petrobras. Nós tentamos hoje, mais uma vez, organizar uma sessão deliberativa da comissão parlamentar de inquérito do Senado, depois do esforço que eu fiz para compatibilizar do calendário da CPI com o da CPMI, eu espero que até o último dia útil do ano legislativo possamos ter o relatório que possa compatibilizar os objetivos alcançados”, disse Vital.
Na pauta da reunião desta quarta-feira, havia seis requerimentos na pauta. Entre eles o do senador Anibal Diniz (PT-AC), que pede ao Tribunal de Contas da União (TCU) cópias de todas as auditorias, tomadas de contas e demais fiscalizações relacionadas à compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
Também estava previsto um requerimento de pedido de informações à Controladoria-Geral da União sobre os processos de segurança nas plataformas da Petrobras.
O relator da comissão, José Pimentel (PT-CE), evitou a abordagem de jornalistas ao final da reunião e deixou a sala por uma saída alternativa.
A próxima reunião foi agendada para terça-feira (18), quando haverá uma oitiva. No entanto, o nome do participante ainda não havia sido divulgado até o fechamento desta matéria.
A CPI da Petrobras exclusiva do Senado teve seus trabalhos oficialmente prorrogados até 22 de dezembro, último dia da sessão legislativa.
Brasília - Depois de quatro meses parada, fracassou a tentativa dos parlamentares de retomarem, nesta quarta-feira (12), as atividades da comissão parlamentar de inquérito (CPI) exclusiva do Senado que investiga irregularidades na Petrobras .
Com a presença de apenas quatro do mínimo de sete senadores necessários, os requerimentos que estavam na pauta não puderam ser votados e o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), sequer conseguiu abrir a sessão.
Desde que iniciou os trabalhos, a CPI só tem a participação de senadores governistas, já que a oposição adotou a estratégia de concentrar esforços na comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) instalada com o mesmo objetivo.
Agora, diante do esvaziamento da CPI do Senado, Vital do Rêgo não descarta que informações colhidas pela CPMI sejam usadas para elaborar o relatório final da comissão exclusiva.
“Os trabalhos são compartilhados, a CPI do Senado e a [comissão] mista têm documentos e essas reservas documentais são compartilhadas por força de um objetivo comum: apurar as irregularidades acontecidas na Petrobras. Nós tentamos hoje, mais uma vez, organizar uma sessão deliberativa da comissão parlamentar de inquérito do Senado, depois do esforço que eu fiz para compatibilizar do calendário da CPI com o da CPMI, eu espero que até o último dia útil do ano legislativo possamos ter o relatório que possa compatibilizar os objetivos alcançados”, disse Vital.
Na pauta da reunião desta quarta-feira, havia seis requerimentos na pauta. Entre eles o do senador Anibal Diniz (PT-AC), que pede ao Tribunal de Contas da União (TCU) cópias de todas as auditorias, tomadas de contas e demais fiscalizações relacionadas à compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
Também estava previsto um requerimento de pedido de informações à Controladoria-Geral da União sobre os processos de segurança nas plataformas da Petrobras.
O relator da comissão, José Pimentel (PT-CE), evitou a abordagem de jornalistas ao final da reunião e deixou a sala por uma saída alternativa.
A próxima reunião foi agendada para terça-feira (18), quando haverá uma oitiva. No entanto, o nome do participante ainda não havia sido divulgado até o fechamento desta matéria.
A CPI da Petrobras exclusiva do Senado teve seus trabalhos oficialmente prorrogados até 22 de dezembro, último dia da sessão legislativa.