Exame Logo

Estudantes e professores fazem manifestação em frente ao MEC

O grupo, de aproximadamente mil pessoas, segundo a Polícia Militar do Distrito Federal, caminhou do Museu Nacional até o Ministério da Educação

Educação: "Hoje a situação do país é de total descaso com a educação pública, já era no governo Dilma, agora no governo Temer piorou" (Antônio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2016 às 20h38.

Estudantes, professores e trabalhadores em educação participaram hoje (16) da Marcha em Defesa da Educação Pública contra os cortes em educação.

O grupo, de aproximadamente mil pessoas, segundo a Polícia Militar do Distrito Federal, caminhou do Museu Nacional até o Ministério da Educação ( MEC ) na Esplanada dos Ministérios e solicitou uma audiência com o ministro da Educação Mendonça Filho.

Entre as entidades presentes estavam a Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (Anel), o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) e a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra).

"Hoje a situação do país é de total descaso com a educação pública, já era no governo Dilma, agora no governo Temer piorou. Ou seja, existem cortes na educação, tanto no governo federal quanto nos estaduais", diz o coordenador-geral da Fasubra, Gibran Jordão.

Ele explica que o ato faz parte da abertura do 2º Encontro Nacional de Educação, que reúne professores, estudantes e trabalhadores tanto de universidades quanto de escolas. O evento vai até sábado (18) na Universidade de Brasília.

O grupo pede a reversão nos cortes orçamentários e é contra a cultura do estupro, contra o preconceito à comunidade LGBT [lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros] e contra o racismo, reproduzidos no ambiente de ensino. "Todas essas reivindicações estão unificadas aqui hoje", diz Jordão.

Entre os cartazes carregados pelos manifestantes e estendidos diante do MEC estavam: "Nosso futuro não cabe em seus ajustes" e "Fora Temer".

Para a Anel, nem Temer, nem a presidenta afastada Dilma Rousseff representam a pauta educacional. Um dos cartazes do grupo tinha os dizeres: "Dilma e o Congresso não nos representam".

Em nota, o MEC diz que respeita as manifestações democráticas de todos os setores da sociedade, em especial as feitas pelos segmentos da educação e reafirma a disposição para o diálogo.

"Tanto que, no último mês, foram recebidos reitores de diversas universidades e institutos federais, educadores, entidades como Consed [Conselho Nacional de Secretários de Educação], Undime [União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação], Andifes [Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior], Abruc [Associação Brasileira das Universidades Comunitárias], Abruem [Associação Brasileira de Universidade Estaduais e Municipais], Comung [Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas], Crub [Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras], Conif [Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica], entre outros".

Segundo o MEC, as entidades que organizaram o ato entregaram um documento que foi recebido pela assessoria do ministro da Educação, Mendonça Filho, que dará encaminhamento às reivindicações.

Veja também

Estudantes, professores e trabalhadores em educação participaram hoje (16) da Marcha em Defesa da Educação Pública contra os cortes em educação.

O grupo, de aproximadamente mil pessoas, segundo a Polícia Militar do Distrito Federal, caminhou do Museu Nacional até o Ministério da Educação ( MEC ) na Esplanada dos Ministérios e solicitou uma audiência com o ministro da Educação Mendonça Filho.

Entre as entidades presentes estavam a Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (Anel), o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) e a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra).

"Hoje a situação do país é de total descaso com a educação pública, já era no governo Dilma, agora no governo Temer piorou. Ou seja, existem cortes na educação, tanto no governo federal quanto nos estaduais", diz o coordenador-geral da Fasubra, Gibran Jordão.

Ele explica que o ato faz parte da abertura do 2º Encontro Nacional de Educação, que reúne professores, estudantes e trabalhadores tanto de universidades quanto de escolas. O evento vai até sábado (18) na Universidade de Brasília.

O grupo pede a reversão nos cortes orçamentários e é contra a cultura do estupro, contra o preconceito à comunidade LGBT [lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros] e contra o racismo, reproduzidos no ambiente de ensino. "Todas essas reivindicações estão unificadas aqui hoje", diz Jordão.

Entre os cartazes carregados pelos manifestantes e estendidos diante do MEC estavam: "Nosso futuro não cabe em seus ajustes" e "Fora Temer".

Para a Anel, nem Temer, nem a presidenta afastada Dilma Rousseff representam a pauta educacional. Um dos cartazes do grupo tinha os dizeres: "Dilma e o Congresso não nos representam".

Em nota, o MEC diz que respeita as manifestações democráticas de todos os setores da sociedade, em especial as feitas pelos segmentos da educação e reafirma a disposição para o diálogo.

"Tanto que, no último mês, foram recebidos reitores de diversas universidades e institutos federais, educadores, entidades como Consed [Conselho Nacional de Secretários de Educação], Undime [União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação], Andifes [Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior], Abruc [Associação Brasileira das Universidades Comunitárias], Abruem [Associação Brasileira de Universidade Estaduais e Municipais], Comung [Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas], Crub [Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras], Conif [Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica], entre outros".

Segundo o MEC, as entidades que organizaram o ato entregaram um documento que foi recebido pela assessoria do ministro da Educação, Mendonça Filho, que dará encaminhamento às reivindicações.

Acompanhe tudo sobre:EducaçãoMEC – Ministério da EducaçãoProtestosProtestos no Brasil

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame