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Estou animado com Aécio, diz Eduardo Azeredo

Protagonista do escândalo do mensalão mineiro, Eduardo Azeredo renunciou em fevereiro ao mandato de deputado federal

Eduardo Azeredo: ele chegou a elogiar o candidato do PSB, Eduardo Campos (José Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2014 às 17h46.

Brasília - Um dos protagonistas do escândalo do mensalão mineiro, o ex-deputado federal Eduardo Azeredo ( PSDB -MG) afirmou nesta quarta-feira, em rápida entrevista, que está animado com a candidatura do tucano Aécio Neves à Presidência da República.

Azeredo assistiu às apresentações de Aécio e do candidato do PSB, Eduardo Campos, feitas no auditório da Confederação Nacional da Indústria (CNI) pelo evento "Diálogo da Indústria com Candidatos à Presidência da República".

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"Sinceramente, estou animado (com Aécio) sim. Acho que a coisa está caminhando bem, sabe?", afirmou o tucano, ao final da sabatina de Aécio.

Protagonista do escândalo do mensalão mineiro, Azeredo renunciou em fevereiro ao mandato de deputado federal.

Ele era réu no Supremo Tribunal Federal por envolvimento no escândalo e, com a renúncia, o processo contra ele seguiu para a primeira instância.

Questionado pelo Broadcast Político se não considera que as propostas apresentadas por Aécio eram semelhantes às de Campos, como a adoção do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), Azeredo disse que "é bom que seja assim".

Ele chegou a elogiar o candidato do PSB por ter respondido às questões com "um pouco de bom humor".

O ex-deputado federal, que chegou a presidir o PSDB, citou o comentário de Aécio Neves segundo o qual a economia vai dar 7 a 1 no governo, uma analogia à derrota do Brasil para a Alemanha na Copa do Mundo: 7% do aumento da inflação e 1% no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

"É uma verdade e é uma brincadeira", afirmou. Azeredo revelou ter feito recentemente uma viagem ao exterior e disse que "essa coisa do 7 a 1 se espalhou pelo mundo todo". "Você é de onde? Do Brasil, e o sete a um?", mencionou.

Perguntado se iria ficar para a fala da presidente Dilma Rousseff, o tucano afirmou que não.

Mas, sorridente, encerrou a conversa: "Vou ficar mais na retaguarda, deixa eu quieto na retaguarda para ver se me esquecem um pouquinho".

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