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Estado do Rio registrou 92 mil casos de Aids em 12 anos

Na região metropolitana, a incidência sobe para 37,3 casos por 100 mil pessoas

Campanha contra Aids: de acordo com a secretaria, o diagnóstico tardio ainda é preocupante e atrapalha no combate à doença (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2013 às 20h13.

Rio de Janeiro – O estado do Rio registrou 92.178 casos de Aids entre os anos de 2000 e 2012. A taxa de incidência da doença aumentou de 29,9 casos por 100 mil habitantes, em 2000, para 32 por 100 mil habitantes, em 2011.

Na região metropolitana, a incidência sobe para 37,3 casos por 100 mil pessoas. Os dados foram divulgados hoje (29) pela Secretaria Estadual de Saúde, em alusão ao Dia Mundial de Luta contra a Aids, lembrado no próximo domingo (1º).

Em 1984, a proporção eram 14 homens infectados para cada mulher infectada, e em 2012, passou para 14 homens a cada dez mulheres. A maior parte dos casos ocorre entre homens homossexuais e mulheres heterossexuais. Para ambos os sexos, os casos se concentram na faixa etária dos 20 aos 49 anos.

De acordo com a secretaria, o diagnóstico tardio ainda é preocupante e atrapalha no combate à doença, pois cerca de 40% das mortes relacionadas à aids poderiam ser evitadas se o paciente descobrisse ter o vírus HIV antes do aparecimento dos primeiros sintomas.

No estado, 30% das gestantes com a doença não usaram medicamentos antirretrovirais, o que poderia ter evitado a transmissão para o bebê, e 24% só souberam do diagnóstico durante a gestação.

A tuberculose é a principal causa de morte de pessoas com aids no país, responsável por 20% das mortes. Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que 655 mil pessoas vivem com aids. O uso de preservativos ainda é a principal forma de prevenir a doença, além de não compartilhar seringas.

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Em 1984, a proporção eram 14 homens infectados para cada mulher infectada, e em 2012, passou para 14 homens a cada dez mulheres. A maior parte dos casos ocorre entre homens homossexuais e mulheres heterossexuais. Para ambos os sexos, os casos se concentram na faixa etária dos 20 aos 49 anos.

De acordo com a secretaria, o diagnóstico tardio ainda é preocupante e atrapalha no combate à doença, pois cerca de 40% das mortes relacionadas à aids poderiam ser evitadas se o paciente descobrisse ter o vírus HIV antes do aparecimento dos primeiros sintomas.

No estado, 30% das gestantes com a doença não usaram medicamentos antirretrovirais, o que poderia ter evitado a transmissão para o bebê, e 24% só souberam do diagnóstico durante a gestação.

A tuberculose é a principal causa de morte de pessoas com aids no país, responsável por 20% das mortes. Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que 655 mil pessoas vivem com aids. O uso de preservativos ainda é a principal forma de prevenir a doença, além de não compartilhar seringas.

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